Nesta terça-feira (18), a Justiça de São Paulo concedeu liminar à Prefeitura de São Paulo para suspender a paralisação que o Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo) havia convocado para esta quarta-feira (19).
Segundo a decisão, assinada pelo vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Guilherme Gonçalves Strenger, a integralidade da categoria deve permanecer em atividade na data convocada para a manifestação. Ele citou os "graves prejuízos que podem ser causados à população pela paralisação" e determinou multa diária de R$ 600 mil em caso de descumprimento da decisão.
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Após reunião entre representantes da prefeitura e do sindicato nesta segunda-feira (17), o prefeito Ricardo Nunes autorizou que o pagamento de 100% do banco de horas acumuladas até 31 de dezembro do ano passado seja efetuado ainda neste mês, com os salários de janeiro. Além disso, a partir de agora, a totalidade de horas extras e plantões extras será paga dentro da folha de pagamento do respectivo mês, inclusive para os servidores.
O Simesp reivindica mais contratações nas UBSs (unidades básicas de saúde), garantia de condições mínimas de trabalho (por melhor infraestrutura e abastecimento de insumos e medicamentos) e retomada dos espaços de discussão entre o sindicato e a prefeitura.
A manifestação havia sido convocada para as 15h desta quarta-feira, em frente à sede oficial da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá.