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'Lacuna irreparável para SP e todo o país', diz presidente da Câmara

Milton Leite (DEM) lamenta morte de Bruno Covas e diz que prefeito deixa legado de dedicação à vida pública e ao bem comum

São Paulo|Do R7

Posse do prefeito Bruno Covas na Câmara do Vereadores
Posse do prefeito Bruno Covas na Câmara do Vereadores Posse do prefeito Bruno Covas na Câmara do Vereadores

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, lamentou a morte do prefeito da cidade, Bruno Covas, morto na manhã deste domingo (16), após lutar por dois anos contra um câncer. "A partida precoce de Bruno representa uma lacuna irreparável para São Paulo e para todo o Brasil", afirmou.

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Milton Mais afirmou que Covas como homem público era "preocupado e apaixonado por seu trabalho". "Sempre se mostrou um ser humano sensível e muito honrado. Bruno deixa para todos nós um legado de dedicação à vida pública e ao bem comum. Nos deixa também um exemplo de muita força de vontade e coragem demonstradas nos últimos meses em sua luta pela vida."

O presidente da Câmara Municipal ressaltou a vocação política de Bruno Covas, herdada do avô Mario Covas. "Nas periferias, que tanto visitamos juntos, sua visão ajudou a melhorar a rotina dos que mais sofrem. Jamais me esquecerei do nosso último encontro, quando ele sorriu mesmo na cama do hospital."

Leite manifestou sentimentos de pesar aos familiares de Bruno, especialmente ao seu filho Tomás. "Que seu filho Tomás encontre forças para continuar vivendo. E lutando, sempre", disse em nota. 

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Luta contra o câncer

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu aos 41 anos neste domingo (16), às 8h20, em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e complicações após longo período de tratamento. A informação pela Prefeitura de São Paulo.

Bruno Covas estava sob os cuidados das equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e Prof. Dr. Roberto Kalil. O boletim, divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura, foi assinada pelo Diretor de Governança Clínica do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Francisco Cardoso, e pelo diretor clínico, Ângelo Fernandez.

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Covas lutava havia dois anos contra um câncer na cárdia e no fígado e estava internado desde o último dia 2 no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, onde realizava o tratamento contra a doença. Na noite de sexta-feira (14), um boletim médico informou que seu quadro era irreversível.

O tucano havia oficializado seu afastamento por 30 dias das funções na prefeitura no dia 3 de maio para se dedicar completamente aos cuidados médicos. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). No entanto, o prefeito era informado das decisões sobre a cidade mesmo durante a sua internação.

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Um dia antes do afastamento, Covas já havia sido internado. Em seguida, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e intubado, após a descoberta de um sangramento no estômago.

Dias depois, o prefeito publicou nas redes sociais uma foto no quarto do hospital ao lado do filho, Tomás, de 16 anos. Na ocasião, ele agradeceu as mensagens de apoio que recebia da população e demonstrou otimismo no avanço do tratamento.

Mesmo durante a pandemia, Covas não havia se ausentado da agenda de prefeito, preferindo conciliar as atividades políticas com o tratamento. Durante o período mais rígido do isolamento social, decidiu se mudar para a sede da prefeitura.

Entrou no fim de março e só voltou a dormir na própria casa no início de junho, depois de 70 dias, quando começou a flexibilização. Dias depois, contraiu covid-19 e permaneceu em quarentena, trabalhando em casa. Durante a campanha para a prefeitura, também se manteve em atividade e foi à rua.

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