O Metrô informou nesta sexta-feira (30) que afastou o funcionário acusado de assediar uma passageira na estação Vila Mariana, da Linha-Azul, no dia 16 de março.
"O funcionário foi imediatamente afastado de suas funções. O Metrô tem colaborado com a investigação da polícia e aguarda a perícia do telefone celular para tomar as medidas administrativas cabíveis", afirmou a companhia por meio de nota.
A estudante de 22 anos, vítima do assedio, afirmou na época que o homem a seguiu e começou a fotografá-la com o celular quando ela estava à frente dele na escada rolante.
A jovem denunciou o assediador a um guarda-civil metropolitano, que deu voz de prisão ao homem, quando foi descoberto que ele é um funcionário da companhia.
A vítima registrou boletim de ocorrência na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher.
A companhia ressaltou ainda que tem adotado medidas para coibir o abuso sexual e disponibiliza canais para denúncias.
"Para estimular a denúncia das vítimas, o Metrô realiza há anos campanhas educativas e coloca à disposição dos usuários o serviço SMS-Denúncia (97333-2252) e o aplicativo Conecta, por onde podem enviar informações, fotos e vídeos de ocorrências e, com isso, possibilitar o deslocamento imediato dos seguranças para o local da ocorrência", afirmou o Metrô.
Integra da nota Metrô
"O funcionário foi imediatamente afastado de suas funções. O Metrô tem colaborado com a investigação da polícia e aguarda a perícia do telefone celular para tomar as medidas administrativas cabíveis", afirmou a companhia por meio de nota
O Metrô condena o abuso sexual dentro ou fora do transporte público. Para coibir este tipo de crime, a Companhia possui uma rede de auxílio com mais de 3 mil agentes de segurança e de estação, treinados e preparados para atender e acolher as vítimas dentro do sistema metroviário que é monitorado por câmeras de vigilância instaladas nas estações e trens, para ajudar na identificação dos infratores.
O usuário pode ainda informar o fato imediatamente a qualquer funcionário do Metrô. Os infratores são encaminhados pelos agentes de segurança até a autoridade policial para registro da ocorrência. As vítimas, além de acolhidas, são estimuladas a fazerem a denúncia para que os crimes sejam apurados e os criminosos punidos de acordo com a lei".