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Motoboy é baleado e morto após abordagem de policial em SP; família contesta versão da PM

Parentes afirmam que, por não possuir CNH, entregador de 22 anos não parou, com medo de perder a motocicleta

São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record

Entregador de 22 anos foi morto em suposta troca de tiros com a Polícia Militar em SP
Entregador de 22 anos foi morto em suposta troca de tiros com a Polícia Militar em SP Entregador de 22 anos foi morto em suposta troca de tiros com a Polícia Militar em SP

Um motoboy de 22 anos morreu depois de, supostamente, trocar tiros com a Polícia Militar no bairro do Jardim Raposo Tavares, zona oeste de São Paulo, na noite desta quarta-feira (15). A família contesta a versão de que o jovem teria uma arma, relatada pelos agentes.

A Polícia Civil apura as circunstâncias da morte.

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De acordo com a Polícia Militar, agentes da Caep (Companhia de Ações Especiais de Polícia) estavam em patrulhamento quando desconfiaram de um homem em uma motocicleta. Os agentes deram ordem de parada, que teria sido desobedecida pelo suspeito, o que deu início a uma perseguição.

Após alguns momentos, ainda de acordo com a versão da polícia, houve uma troca de tiros entre os policiais e o suspeito, que ocasionou a morte de Carlos Henrique Medeiros Farias.

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A Polícia Militar disse que o homem, durante a troca de tiros, foi atingido por um dos disparos, caiu e o óbito foi constatado ainda no local pela equipe de resgate. O endereço foi isolado para a chegada da perícia. No início da manhã desta quinta-feira (16), o corpo da vítima deu entrada no IML (Instituto Médico-Legal), onde passará pelo exame necroscópico.

Familiares afirmam que a vítima era um entregador e não parou para a abordagem porque tinha medo de perder a motocicleta, já que estava sem a CNH. A moto estaria em nome do pai e, segundo os familiares, eles desconheciam qualquer histórico de crimes e duvidam da existência de uma arma.

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A Corregedoria da Polícia Militar foi acionada e esteve no local. Segundo o órgão, as circunstâncias do caso serão apuradas para entender o que de fato aconteceu.

A delegacia de plantão da área é o 89° DP do Portal do Morumbi, mas já foi solicitado o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), pois se trata de morte em decorrência de intervenção policial.

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