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MP pede informações sobre jovem eletrocutado durante carnaval

Os ofícios foram enviados para CET, Regional da Sé e a empresa Dream Factory, responsável por organizar o Carnaval de Rua 2018 na capital paulista

São Paulo|Karla Dunder, do R7

MP pede esclarecimentos sobre a morte de estudante
MP pede esclarecimentos sobre a morte de estudante MP pede esclarecimentos sobre a morte de estudante

O Ministério Público de São Paulo enviou ofícios para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), para a Prefeitura Regional da Sé e a para a empresa Dream Factory pedindo informações sobre a morte do estudante Lucas Antônio Lacerda, de 22 anos, eletrocutado ao encostar em um poste no último domingo (4),quando participava de um bloco de carnaval. O prazo de resposta é de 10 dias.

O pedido foi feito pelo promotor de Justiça César Ricardo Martins nesta terça-feira (6) e tem como objetivo instruir os procedimentos instaurados pelo MP sobre a morte do jovem, ocorrida na esquina da ruas da Consolação e Matias Aires.

O MP também deve aguardar a conclusão da investigação policial para definir as medidas a serem tomadas.

A prefeitura informou que não autorizou a colocação de câmeras de segurança no poste. A CET já havia informado que as câmeras instaladas no poste não pertenciam à companhia. A empresa Dream Factory, que venceu o edital da prefeitura para organizar o carnaval de rua 2018, foi a responsável pela instalação das câmeras no poste que fica no cruzamento da rua Matias Aires e a Rua da Consolação. Em nota, a Dream Factory afirma aguardar a perícia para confirmar as causas do acidente.

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A Prefeitura de São Paulo acusa de furto de energia a empresa responsável pela instalação das câmeras de monitoramento no poste. O Departamento de Iluminação Pública, da Prefeitura, registrou nesta terça-feira (6), no 4º Distrito Policial (Consolação) um boletim de ocorrência de furto. Nele, alega que a empresa GWA Systems captou energia de um poste seu sem autorização e instalou as câmeras em um pilar usado para sinalização de trânsito, na esquina das ruas da Consolação com Matias Aires, no centro da cidade. A GWA foi contratada pela Dream Factory para instalar as câmeras e em nota a GWA afirmou que "sempre seguiu todas as normas técnicas e de segurança que regulamentam o setor".

O caso

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O estudante Lucas Antônio Lacerda Silva morreu eletrocutado após segurar no poste para pular uma barreira de proteção.

Segundo Heitor Henrique Ciciliano, amigo da vítima que presenciou a cena, ele e Silva estavam seguindo com o bloco "Acadêmicos do Baixo Augusta", na rua da Consolação, no centro de São Paulo, quando decidiram ir ao banheiro.

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Segundo o jovem, os dois entraram na rua Matias Aires e, ao retornarem para o bloco, tentaram passar pelas grades de segurança instaladas na rua. Ciciliano contou que seu colega estava em sua frente e se apoiou no poste de sinalização para pedestres para não tropeçar.

Ele levou a primeira descarga elétrica e caiu. O amigo ainda afirmou que Silva, ao cair, encostou o pescoço no poste novamente e levou a segunda descarga elétrica, que teria queimado o pescoço do jovem.

Segundo Ciciliano, a ambulância que socorreu o jovem levou cerca de 30 minutos para chegar até o local. Silva foi socorrido à Santa Casa, onde não resistiu aos ferimentos.

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