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Mulher é presa por matar marido a facadas em Itaquaquecetuba (SP)

Segundo ela, companheiro ameaçava matar a mãe e irmã ao falar de separação e praticava violência psicológica e sexual

São Paulo|Rodrigo Martinez, da Agência Record

Mulher foi presa por matar marido com faca e martelo em Itaquaquecetuba (SP)
Mulher foi presa por matar marido com faca e martelo em Itaquaquecetuba (SP) Mulher foi presa por matar marido com faca e martelo em Itaquaquecetuba (SP)

Uma mulher de 40 anos foi presa em flagrante por matar o companheiro usando uma faca e um martelo na rua Nossa Senhora da Aparecida, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, por volta das 3h desta quarta-feira (20).

Segundo as informações do boletim de ocorrência, a mulher disse à polícia que tinha um relacionamento de união estável há 23 anos com Cristiano Oliveira dos Santos, de 42 anos, e queria se separar dele, mas o companheiro não aceitava.

De acordo com ela, o homem ameaçava matar sua mãe e irmã e praticava violência psicológica e sexual frequentemente. Uma das ameaças foi feita com fogo na madrugada em que ocorreu o crime.

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O casal discutiu de novo e ele ameaçou matar a família dela. Em seguida, a obrigou a ter relações sexuais sem o seu consentimento e preservativo, de forma muito agressiva. Após a relação, a mulher disse que escondeu uma faca e um martelo embaixo de um colchão na sala da casa e, quando o companheiro deitou e se distraiu com o celular, ela o golpeou com o martelo na cabeça e depois deu várias facadas.

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Os policiais foram acionados pela filha do casal e, ao chegarem no local, encontraram o homem deitado na sala, coberto com um lençol com sangue.

A jovem contou à polícia que estava dormindo quando ouviu um barulho. Logo que saiu do quarto, assustada, viu o corpo do pai na sala. O Samu foi acionado imediatamente e constatou o óbito no local. Na sequência, a mãe entrou em seu quarto e começou a pedir perdão, sem dizer exatamente o que tinha acontecido.

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Agressões

O relacionamento dos pais era abusivo, segundo a filha, que disse que presenciou diversas vezes o pai praticando terror psicológico contra a mãe, que era mantida em casa, mas que nunca viu uma agressão física. Ela relatou também que a mãe lhe confidenciou que era abusada sexualmente e que seu pai sempre a questionava quanto às características físicas e a desprezava, dando ordens do que fazer dentro de casa.

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Ela ressaltou também que a mãe nunca procurou a polícia por conta das agressões psicológicas feitas pelo pai, mas que chegou a mostrar vídeos de parceiros matando as esposas e disse que ele faria o mesmo com ela. A relação da filha com o pai era de pouco afeto.

Em depoimento na delegacia, a suspeita disse que não foi agredida no dia do crime, mas que foi abusada sexualmente. Nos exames feitos no IML (Instituto Médico Legal) não foram encontrados sinais de violência sexual. 

A mulher foi presa em flagrante e o caso foi registrado como homicídio na Delegacia Central de Itaquaquecetuba.

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