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Mutirão com médicos no terminal Jabaquara (SP) alerta mulheres sobre álcool na gravidez

Pediatras estarão em estação do metrô para orientar público sobre distúrbios que o consumo pode causar aos bebês

São Paulo|Do R7

Banner e bonecos serão entregues às mulheres atendidas em estação do Metrô
Banner e bonecos serão entregues às mulheres atendidas em estação do Metrô Banner e bonecos serão entregues às mulheres atendidas em estação do Metrô

A prefeitura organiza um mutirão formado por médicos no terminal Jabaquara, na zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira (9), das 7h às 13h. O evento é realizado em razão do Dia Mundial de Prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal, com o objetivo de alertar futuras mães e demais mulheres sobre os riscos que o consumo de álcool pode causar ao bebê.

Os pediatras explicam às gestantes, familiares e sociedade em geral distúrbios que o consumo do álcool pode causar à futura geração.

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Além da orientação dos médicos, haverá também a distribuição de materiais informativos, bonecos e banners com apontamento dos órgãos mais afetados pela doença.

Síndrome Alcoólica Fetal

A Síndrome Alcoólica Fetal pode, ainda na gestação, afetar os bebês com malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais. Evidências médicas atestam que não existe nível seguro de consumo de álcool na gestação e que a bebida pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê.

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Bebês com essa síndrome têm alterações fortes e bastantes características: além de microcefalia (cabeça e crânio pequenos), algumas dismorfias faciais típicas do transtorno são olhos pequenos, lábio superior fino, facies plana, fissuras palpebrais curtas.

Em geral, podem apresentar baixo peso ao nascer devido à restrição de crescimento intrauterino, comprometimento do sistema nervoso central com distúrbios de aprendizagem, de memória e da atenção, dificuldades socioemocionais e comportamentais.

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Hoje, a síndrome é a principal causa de retardo mental no mundo ocidental. Pesquisas científicas produzidas na Europa e nos Estados Unidos mostram 1 caso para cada 1000 nascidos vivos.

No Brasil, não há dados consolidados sobre a doença, apenas poucos números de universos específicos. Exemplo é estudo do Hospital Cachoeirinha, com 2 mil futuras mamães, apontando que 33% bebiam na gestação. O mais grave: 22% consumiram álcool.

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