A PF (Polícia Federal), através do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos, realiza nesta quinta-feira (24), a Operação Conexão Europa 2, para combater o abuso sexual infantil e a divulgação na internet.
A investigação é resultado de cooperação internacional entre a Polícia Federal e outras agências de segurança com troca de informações e elementos de inteligência. Segundo a PF, "a agilidade observada nas trocas de informações sobre usuários da deep web permite a descoberta da verdadeira identidade de pedófilos nos países participantes".
Na primeira fase, após recebimento de informações da sede da Interpol em Lion (França), a PF prendeu um brasileiro que usava a deep web para publicar e trocar arquivos de pornografia infantil.
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Na segunda fase, foi possível a identificação de outro suspeito após a análise de imagens e conversas encontradas com um cidadão australiano, preso por estupro de vulneráveis.
Após pedido da Polícia Federal, foi expedido mandado de busca e apreensão pela Justiça de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Na ação, foi realizada a apreensão de equipamentos de informática, celular e mídias de armazenamento. Um suspeito foi preso por posse de material contendo pornografia infantil.
Todo o material vai passar por perícia. O objetivo é comprovar a materialidade dos crimes investigados, identificar possíveis abusadores sexuais e vítimas, assim como produtores do conteúdo.
O crime de posse de arquivos de pornografia infantil, previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), é punido com reclusão de 1 a 4 anos. Se o material também for compartilhado, a pena pode chegar a 6 anos de prisão.