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Polícia reprime protesto de moradores de ocupação na zona oeste de SP

Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e jatos de água nos manifestantes

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Terreno é ocupado por moradores há quase 30 anos
Terreno é ocupado por moradores há quase 30 anos Terreno é ocupado por moradores há quase 30 anos

A PM (Polícia Militar) reprimiu protesto que moradores de ocupação faziam na rua José Joel de Carvalho com a rua Carlos Faria, no bairro Raposo Tavares, na zona oeste de São Paulo.

O protesto era contra uma reintegração de posse, que começou por volta das 5h desta segunda-feira (25). A Tropa de Choque foi chamada e jogou bombas de efeito moral e jatos de água nos manifestantes. As pessoas que estavam protestando revidaram com pedras.

Por volta das 3h, moradores fizeram barricadas e queimaram madeiras na via, para impedir a entrada da polícia militar. Em meio ao protesto, um ônibus foi depredado.

De acordo com a polícia militar, equipes do 16º Batalhão estão pelo local para darem apoio ao oficial de justiça para a reintegração. Segundo a PM, a área, que pertence à prefeitura, era invadida.

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De acordo com a SPTrans, foi necessário antecipar o funcionamento de cinco linhas, por conta da depredação. Os ônibus estão saindo do km 17 da Rodovia Raposo Tavares por conta da interdição da via.

Segundo a advogada de defesa dos moradores, o terreno, de propriedade pública, estaria ocupado por moradores há quase 30 anos. Cerca de 1.000 pessoas ficarão desabrigadas. Porém, moradores da região dizem que o local foi invadido há menos tempo: seis anos.

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Ainda segundo a advogada, a Prefeitura não se manifestou em ajudar nenhuma família. O local invadido possui aproximadamente 1.000 metros quadrados. A região pertence ao 75º Distrito Policial, Jardim Arpoador.

A Prefeitura de São Paulo divulgou nota em que diz que a área ocupada “é municipal e apresenta risco elevado de desabamento, o que inviabiliza construção de moradia popular”. Além disso, diz que a Defesa Civil “estudou a possibilidade de retirar apenas parte dos barracos, mas concluiu que isso colocaria os demais barracos em risco, por causa da fragilidade estrutural do conjunto”.

A prefeitura também afirma que “a reintegração de posse é uma determinação judicial e os moradores foram avisados previamente sobre a desocupação. Ao todo, 211 famílias residem no local e já estão cadastradas no programa habitacional da Prefeitura de São Paulo”.

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