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SP: 52% dos pacientes com covid na rede privada têm mais de 70 anos

Levantamento foi realizado pelo SindHosp com 60 hospitais privados paulistas entre os dias 12 e 17 de agosto

São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record

Paciente internado com covid-19 em UTI
Paciente internado com covid-19 em UTI Paciente internado com covid-19 em UTI

Pacientes com mais de 70 anos representam 52% dos internados com covid-19 em hospitais da rede privada do estado de São Paulo, de acordo com levantamento realizado pelo SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo). 

A pesquisa foi realizada de 12 a 17 de agosto, com 60 hospitais privados paulistas (27% da capital e 73% do interior) que somam 2.470 leitos de UTI e 4.762 leitos clínicos. Destes, se destinam a pacientes com covid-19 1094 leitos clínicos e 707 de UTI .

A volta dos idosos aos hospitais é considerada preocupante pelo presidente do SindHosp, o médico Francisco Balestrin. Segundo ele, a tendência pode estar ligada ao fato de que os mais idosos tomaram a vacina há mais tempo e à queda da imunidade.

"Importante avaliar a necessidade de uma terceira dose de reforço das vacinas atualmente disponíveis", afirma Balestrin. Ele pondera que os idosos imunizados podem ter voltado a ter uma vida normal sem seguir os protocolos, que incluem uso de máscara de proteção, lavagem de mãos e distanciamento social.

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O levantamento questionou se os hospitais estão fazendo testes para a variante Delta, e 91% responderam que não.

Leitos de UTI

O estudo indica que 71% dos hospitais entrevistados têm taxa de ocupação de leitos de UTI entre 51% e 70%. Na pesquisa anterior, realizada entre de 26 de julho e 1 de agosto, 42% dos hospitais registravam ocupação de 51% a 70%. A ocupação de leitos de UTI para covid-19 acima de 80% se manteve estável: 2% dos hospitais informam ocupação de UTI para covid-19 acima desta taxa.

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Falta de profissionais

Metade dos hospitais aponta como maior problema no enfrentamento à pandemia o afastamento de colaboradores por problemas de saúde; 39% apontam a falta de outros profissionais de saúde e 11% a falta de médicos. Questionados se o hospital tem encontrado problema na reposição de funcionários, 62% informam que sim.

Pacientes sem covid-19

Questionados se existe uma fila de pacientes sem covid-19 por conta da demanda reprimida, 55% responderam que sim e 45%, que não. Além disso, 93% informam que o período de espera é de 15 dias para realizar um procedimento no hospital, enquanto 70% informam que não houve aumento no agendamento de cirurgias eletivas.

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