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SP antecipa vacinação e imuniza adolescentes a partir de agosto

Adolescentes de 12 a 17 anos começam a ser imunizados em 23 de agosto. Em setembro, jovens sem comorbidades serão vacinados

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Adolescentes serão vacinados a partir de agosto com doses da Pfizer
Adolescentes serão vacinados a partir de agosto com doses da Pfizer Adolescentes serão vacinados a partir de agosto com doses da Pfizer (Albert Gea/Reuters - 06.07.2021)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou neste domingo (11) a data final do cronograma de imunização da primeira dose contra covid-19 de adultos para 20 de agosto. Inicialmente, a previsão era encerrar a vacinação desta faixa etária em 15 de setembro. Doria confirmou ainda a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos a partir de 23 de agosto. 

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"Com 4 milhões de vacinas prontas da CoronaVac, vamos garantir o cumprimento de um novo cronograma de imunização em São Paulo. Daqui 40 dias, todos os adultos que podem ser vacinados estarão com pelo menos uma dose da vacina nos braços", afirmou Doria.

A chegada de doses extras da Coronavac ocorre após um acordo realizado entre o governo do Estado, o Instituto Butantan e a biofarmacêutica chinesa Sinovac. O primeiro lote com 2,7 milhões de vacinas desembarcou no Brasil no dia 7 e passa por controle de qualidade antes da distribuição aos 645 municípios de São Paulo. Outra remessa com 1,3 milhão de doses está prevista para chegar de Pequim até o final deste mês.

De acordo com a coordenadora do PEI (Programa Estadual de Imunização), Regiane de Paula, com as vacinas extras será possível avançar, incluir novos grupos e adiantar o calendário vacinal. "Vamos incluir nossos adolescentes e jovens começando por quem mais precisa; aqueles com comorbidades e gestantes, reforçando a segurança de suas famílias, das escolas e toda a comunidade", disse.

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O presidente do Departamento de Imunização da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Sáfadi, presente na coletiva, afirmou que a possibilidade de vacinar jovens e adolescentes é importante. "É importante também vacinar adolescentes gestantes. É uma iniciativa positiva que traz tranquilidade para uma série de famílias que tem nos adolescentes motivo de preocupação."

O coordenador da comissão médica de educação do estado de São Paulo, Wanderson de Oliveira se posicionou favoravelmente à vacinação de adolecentes. "Sou pai de uma criança com deficiência e acho que estamos num momento muito importante de mudar o jogo da pandemia e conclamo a todos os brasileiros que não escolham vacinas porque precisamos garantir a vacina no braço e todas as vacinas. E todas que entrarem são eficazes e seguranças. Só teremos imunidade coletiva a partir do momento que todos os brasileiros estiverem imunizados."

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Cronograma vacinal em São Paulo

Confira as novas datas do cronograma vacinal em São Paulo
Confira as novas datas do cronograma vacinal em São Paulo Confira as novas datas do cronograma vacinal em São Paulo (Divulgação Governo de São Paulo)

O novo calendário vacinal do governo vai começar a imunização de pessoas de 35 e 36 anos a partir de quinta-feira (15), entre os dias 19 de julho e 4 de agosto serão vacinadas pessoas que têm entre 30 e 34 anos.

Entre os dias 5 e 12 de agosto, pessoas entre 25 a 29 anos. Entre os dias 13 e 20 de agosto serão vacinados adolescentes dos 18 a 24 anos. Já entre os dias 23 de agosto e 5 de setembro, o governo paulista vacinará adolescentes de 12 a 17 anos com deficiência e comorbidade e grávidas.

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O mês de setembro será dedicado à vacinação de adolescentes sem comorbidades. Entre os dias 6 e 19, serão imunizados jovens dos 15 aos 17 anos e do dia 20 a 30 deste mesmo mês, os jovens com idades entre 12 e 14 anos.

O grupo formado por adolescentes é formado por uma população estimada em 3,2 milhões de pessoas. Todo o grupo receberá a vacina da Pfizer, a única autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para essas faixas etárias.

Intervalo de tempo entre imunizantes

Regiane de Paula afirmou que, até o momento, o governo de São Paulo não irá reduzir o intervalo de tempo entre as doses da vacina Astrazeneca. A possibilidade havia sido levantada após a confirmação de casos de contaminação a partir da variante Delta. "Estamos discutindo esse assunto, mas quanto mais tempo se tem melhor a imunidade. Vamos vacinar com a primeira dose o maior quantitativo de pessoas", disse a coordenadora do PEI. 

O pediatra Marco Aurélio afirmou que é preciso garantir a primeira dose das vacinas ao maior número de pessoas. "O que levou o Brasil a optar pelo intervalo de 12 semanas, não só o Brasil como outros países, é porque se constroi uma melhor resposta imune e mais duradoura. O motivo principal é que se se encurta, no cenário epidemiológico, o intervalo, aqueles que não tomaram permanecem sem nenhuma dose."

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