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SP: Nos anos finais, Ensino Fundamental tem melhor resultado

No Ensino Médio, a rede estadual registrou o maior crescimento de sua história, ao passar de 3,8 pontos para 4,3 pontos, segundo o Ideb

São Paulo|Da Agência Brasil

Indicador leva em conta o desempenho em português e matemática
Indicador leva em conta o desempenho em português e matemática Indicador leva em conta o desempenho em português e matemática

O estado de São Paulo teve o melhor resultado do Brasil nos anos finais do Ensino Fundamental e voltou a crescer nas outras etapas do ensino, de acordo com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2019, divulgado nesta terça-feira (15) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

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O Ideb é um indicador de qualidade do Ensino Fundamental e do Ensino <édio e é divulgado a cada dois anos, com notas de zero a dez levando em conta o número de estudantes que passou de ano e o desempenho em português e matemática.

Segundo os dados, nos anos iniciais do Ensino Fundamental (4ª série ou 5º ano), São Paulo saltou de 6,5 pontos para 6,6 pontos. Nos anos finais (8ª série ou 9º ano), a pontuação de 4,8 em 2017, foi para 5,2 pontos em 2019.

No Ensino Médio, a rede estadual de São Paulo registrou o maior crescimento de sua história, ao passar de 3,8 pontos para 4,3 pontos, ficando em quinto lugar no ranking entre os estados nesse item.

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De acordo com Rossieli Soares, secretário estadual de Educação, a pandemia da covid-19 pode impactar negativamente nas tendências de crescimento do Ideb para os próximos anos. “Precisamos fazer essa reflexão enquanto sociedade sobre o que está acontecendo. A pandemia trouxe aumento do desemprego e há um consequente risco de evasão escolar. Só vamos entender isso na virada do próximo ano”, disse.

Volta às aulas

Rossieli disse que o governo estadual está aguardando o resultado da próxima fase do inquérito sorológico, previsto pela prefeitura de São Paulo ainda para esta semana. A partir daí, o secretário disse que serão feitas reuniões com a administração municipal e órgãos responsáveis para avaliar a possibilidade de volta às aulas.

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“O inquérito sorológico deve ser observado, mas não deve ser o único índice a ser levado em conta para qualquer tipo de tomada de decisão, porque tem fatores distintos que acabam influenciando”, explicou.

Rossieli disse que a autorização para o retorno às aulas deve ser em conjunto e não só para a escola pública ou privada, justamente por uma questão de igualdade. “Se a rede pública não está pronta e a privada estiver é outra coisa. Ou o inverso. Temos muitos escolas da rede privada prontas, mas temos muitas que também têm dificuldade, porque nem todas têm a mesma estrutura”.

Segundo o secretário, as aulas já começaram a retornar nos municípios que autorizaram as atividades de reforço presencial, e isso está sendo acompanhado semanalmente. “Algumas voltaram na semana passada, outras estão voltando esta semana, gradativamente e de forma opcional, professores, alunos, família, e a própria escola opcional”.

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