Um evento clandestino em uma tabacaria com aproximadamente 100 participantes, música ao vivo e DJ foi dispersado pela polícia na rua Severino Arboleya Imbernon, no bairro Cidade A. E. Carvalho, na zona leste de São Paulo na noite de sexta-feira (2). Ao todos, 62 pessoas foram autuadas por não usarem máscara de proteção.
Nove pessoas foram detidas - o proprietário, funcionários e dois frequentadores do local, um deles após resistir à abordagem e desacatar os agentes.
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O local estava de portas fechadas, mas funcionava normalmente. Na chegada da polícia, o dono liberou a entrada dos agentes. Os frequentadores faziam uso de bebida alcoólica, cigarro e narguilé, o que contraria as determinações de combate à pandemia. O estabelecimento funcionava de forma irregular, já que a fase emergencial só autoriza a operação de serviços essenciais.
O dono do estabelecimento alegou que está enfrentando problemas financeiros. Por isso, abriu sua tabacaria de forma clandestina. A polícia apreendeu cinco máquinas de cartão, um notebook, duas mesas de som e um microfone. Os equipamentos da banda foram entregues de volta.
O cliente que desacatou os policiais e resistiu a ser levado à delegacia foi submetido a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), assinou termo circunstanciado, assim como os outros, e foi liberado.
O caso foi registrado como infração de medida sanitária preventiva, desacato e resistência no DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania).
Equipes do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) atuaram em apoio ao Comitê de Blitz do governo estadual para ações de combate à disseminação da covid-19. A operação contou também com a Vigilância Sanitária Estadual, Grupo Especial de Reação e Procon-SP.