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Anvisa divulga medidas para evitar falta de remédios para intubação

Agência afirmou nesta sexta-feira (19) que está "trabalhando em várias frentes" para prevenir o desabastecimento dos produtos

Saúde|Do R7

Remédios necessários para intubação correm risco de faltar em 20 dias no país
Remédios necessários para intubação correm risco de faltar em 20 dias no país Remédios necessários para intubação correm risco de faltar em 20 dias no país

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nesta sexta-feira (19) informações sobre medicamentos para a realização de intubação, procedimento médico frequente em casos de covid-19 grave, no país, a fim de "reduzir o risco de desabastecimento".

Entre a falta de produtos necessários para o procedimento estão anestésicos injetáveis, relaxantes musculares e sedativos em hospitais e em estoques do Ministério da Saúde e de secretarias de saúde, segundo a agência. 

"A Anvisa tem trabalhado em várias frentes para reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos, em especial os necessários para manejo clínico de pacientes com covid-19, no qual se incluem medicamentos necessários para intubação de pacientes com baixa saturação de oxigênio. Neste sentido, a área de medicamentos da Agência informa que já tem, desde o início de 2020, subsídios legais e procedimentos estabelecidos para favorecer o acesso e a disponibilidade desses produtos com eficácia, segurança e qualidade", informou, por meio de nota.

De acordo com a Anvisa, a nota divulgada nesta sexta-feira tem o objetivo de informar "às empresas solicitantes e detentoras de registro de medicamentos, bem como para a sociedade de forma geral, sobre esses dispositivos".

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A agência afirma que, considerando o problema como de saúde pública, realizará "uma varredura na fila de pós-registro e poderá retirar as petições da fila fora da ordem cronológica, independentemente de solicitação da empresa, se houver possibilidade de que a petição contribua para aumento na oferta desses produtos".

"Recomendamos também que mudanças semelhantes a serem realizadas em vários produtos, por exemplo, inclusões de linha de produção, sejam discutidas previamente ao protocolo, para que a Agência possa dar o máximo possível de celeridade. Para essa recomendação, não é obrigatória uma reunião de pré-submissão", apontou. 

A agência pede que empresas que tenham capacidade de oferecer os produtos a curto prazo que entrem em contato com a agência, mesmo que não tenham solicitação de registro, desde que esses produtos apresentem provas de eficácia de segurança, eficácia e qualidade, para análise. "A Anvisa poderá, mediante uma avaliação de benefício-risco realizada por um Comitê interno, conceder um registro desses medicamentos mediante termo de compromisso para apresentação de provas posteriores", afirmou.

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