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Ascensão da Covid na América e África mostra que pandemia não acabou, diz OMS

As sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron têm causado um novo aumento de casos da doença em alguns países; desigualdade no acesso às vacinas persiste 

Saúde|

África do Sul passa por um período de aumento do número de novos casos de Covid-19
África do Sul passa por um período de aumento do número de novos casos de Covid-19 África do Sul passa por um período de aumento do número de novos casos de Covid-19

O recente aumento dos casos de Covid-19 na América e na África do Sul, país onde foram identificadas duas novas sublinhagens da variante Ômicron, são um sinal de que a pandemia ainda não acabou, advertiu nesta quarta-feira (4) o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom.

As sublinhagens BA.4 e BA.5, identificadas pelo mesmo laboratório que detectou a variante Ômicron no fim de 2021, “parecem estar por trás do aumento de casos na África do Sul”, alertou Adhanom em sua entrevista coletiva semanal.

O chefe da OMS destacou que, por enquanto, é prematuro vincular a BA.4 e a BA.5 a casos mais ou menos leves da doença, embora tenha afirmado que até o momento as vacinas parecem ser eficazes na proteção do organismo contra formas graves de Covid.

“A vacinação continua a ser a melhor forma de proteger a população, juntamente com medidas sanitárias e sociais que provaram a sua eficácia”, afirmou o especialista etíope.

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Adhanom ressaltou que a meta global deve continuar sendo vacinar 70% da população em todos os países do mundo (a média global é superior a 65%, embora as taxas sejam muito diferentes entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento).

“O acesso às vacinas melhorou, mas ainda é limitado por problemas como falta de compromisso político, limitações financeiras ou as dúvidas disseminadas por campanhas de desinformação”, comentou.

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Adhanom acrescentou que a realização de testes ainda é vital para enfrentar a pandemia porque com eles foi possível identificar novas sublinhagens, apesar de em muitos países o orçamento para essas análises massivas ter sido bastante reduzido.

“Em muitos países, essencialmente não podemos ver como o vírus está evoluindo e não sabemos o que acontecerá no futuro”, lamentou o diretor-geral da OMS, que viajará para a Polônia amanhã para participar de uma conferência internacional de doadores com o objetivo de ajudar a Ucrânia.

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