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Cientistas usam terapia genética para restaurar audição em ratos

Saúde|

Cientistas usaram a terapia genética e conseguiram restaurar parcialmente a audição e o equilíbrio em ratos surdos, segundo um estudo publicado esta segunda-feira na revista Nature Medicine.

A pesquisa, ainda em estágio inicial e restrita a animais de laboratório, pode abrir novos caminhos para combater a síndrome de Usher, uma forma de surdez humana hereditária que costuma ser acompanhada de cegueira.

Cientistas chefiados por Michelle Hastings, da Universidade Rosalind Franklin de Medicina e Ciência em Chicago, Illinois, trabalharam com um gene denominado USH1C, que atua no "Tipo 1" da síndrome de Usher.

O USH1C controla uma proteína denominada harmonina, que desempenha um papel principal nas células capilares na cóclea do ouvido interno, que respondem a ondas de som e enviam sinais elétricos ao cérebro.

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A equipe projetou uma fibra minúscula de material genético, denominado oligonucleotídeo antisense para "desligar" uma versão defeituosa do gene que produz formas truncadas da proteína.

O tratamento foi injetado em camundongos recém-nascidos, geneticamente modificados para ter a mutação.

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Uma única injeção conseguiu restaurar parcialmente sua audição em frequências muito baixas e também diminuiu os movimentos de cabeça provocados pelo equilíbrio prejudicado.

"Estes efeitos foram mantidos por alguns meses, fornecendo evidências de que a surdez congênita pode ser efetivamente superada com tratamento precoce para corrigir a expressão genética", destacou o estudo.

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Depois do experimento, um camundongo foi dissecado e descobriu-se que em suas cócleas cresceram algumas células capilares.

O sucesso dos oligonucleotídeos antisense fornece uma nova arma na busca de superar a surdez.

ri/mlr/mpf/mvv

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