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Comitê minimiza risco de transmissão de zika nas Olimpíadas

Organizadores informaram que estudos mostraram que risco de transmissão é "quase" zero

Saúde|Da Ansa

Comitê Olímpico afirmou que a diminuição de casos não deve significar o relaxamento dos cuidados para combater a doença
Comitê Olímpico afirmou que a diminuição de casos não deve significar o relaxamento dos cuidados para combater a doença Comitê Olímpico afirmou que a diminuição de casos não deve significar o relaxamento dos cuidados para combater a doença

Os organizadores das Olimpíadas do Rio de Janeiro informaram nesta terça-feira (7) que novos estudos mostraram que o risco de transmissão do zika vírus durante o evento é "quase" zero.

"Os números do zika apresentaram boas quedas em abril. Os meses mais frios e secos reduzem a população de mosquitos, o que reduz o risco de infecções por mosquitos que já nascem com o vírus", disse o chefe-médico do Comitê Rio 2016, João Granjeiro.

Segundo o Comitê, estudos realizados pela Universidade de Cambridge no mês de abril mostram que "é possível estimar que apenas um ou dois turistas serão infectados" pelo vírus durante os Jogos Olímpicos.

Para confirmar sua tese, os organizadores ainda apresentaram os dados da Secretaria de Saúde do estado do Rio de Janeiro, que mostrou uma acentuada queda no registro nos casos de dengue, chikungunya e zika — todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com um gráfico apresentado, o pico da incidência do zika ocorreu em março, com cerca de quatro mil casos, e caiu para quase zero no dia 31 de maio.

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Apesar disso, o Comitê Olímpico afirmou que a diminuição de casos não deve significar o relaxamento dos cuidados para combater a doença. "As medidas preventivas adotadas nas instalações Olímpicas são as mesmas para os meses mais chuvosos.

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Cada arena passa por uma checagem diária para evitar acúmulos de água parada", informa a entidade.

Ainda ontem, o comitê de emergência para o zika vírus da OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que fará uma nova reunião no dia 14 de junho para rever as orientações de viagem para áreas afetadas pelo problema. É possível que algumas das medidas de prevenção anunciadas anteriormente sejam retiradas.

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No entanto, os organizadores das Olimpíadas reforçaram que, apesar de não haver motivos para cancelar viagem para o Rio de Janeiro, mulheres grávidas devem evitar a vinda para o país, já que elas são um dos principais grupos de risco.

"O Brasil é um de quase 60 países com caso de zika e as pessoas continuam viajando a esses países por uma porção de motivos, observa a OMS", ressaltou o Comitê.

No mês passado, um grupo de 100 cientistas escreveu uma carta aberta à OMS pedindo o cancelamento dos Jogos, pedido que foi negado pela entidade. Porém, alguns atletas já informaram que não virão ao Brasil ou que estão analisando se virão ao país por medo de contrair a doença.

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