A missão oficial do governo brasileiro de ajuda ao Líbano, após a explosão da última terça-feira (4) que deixou mais de 150 mortos no país do Oriente Médio, levará respiradores mecânicos e máscaras de proteção facial. Os itens de combate à pandemia de covid-19 estão entre as necessidades do país neste momento de crise que se segue à explosão.
O avião deve decolar do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. na manhã de quarta. Estão envolvidos na operação o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Saúde e a Presidência da República. O Ministério da Defesa fará o apoio logístico.
A missão foi anunciada no domingo (9) pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele convidou o ex-presidente Michel Temer, que é descendente de libaneses, para chefiar a missão.
Temer aceitou o convite e afirmou ao blog que está consternado com as notícias sobre mortos, feridos e desabrigados que chegam de Beirute. "É uma tragédia mundial. Isso só aumenta a responsabilidade da missão humanitária brasileira", diz.
"Precisamos superar as primeiras expectativas de ajuda, precisamos ajudar não apenas com doações, como dar a nossa colaboração para a pacificação do país irmão.”
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, também integrará a comitiva.
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