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Dengue: saiba quais são os principais sintomas e o tratamento

Doença se caracteriza por febre alta de início abrupto, dores no corpo (principalmente nas articulações) e fraqueza

Saúde|Do R7

Vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito 'Aedes aegypti'
Vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito 'Aedes aegypti' Vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito 'Aedes aegypti'

O Brasil bateu no ano passado o recorde de mortes por dengue, com cerca de mil óbitos. Os números continuam altos em 2023. Segundo o Ministério da Saúde, até 17 de junho, morreram 709 pessoas. 

O monitoramento do governo federal também mostra que neste ano já foram registrados cerca de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue. 

No entanto, em meio a Covid-19, gripe e outras doenças, é importante não baixar a guarda e saber quando suspeitar de dengue, já que alguns sintomas são característicos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A infecção pelo vírus da dengue pode causar desde uma doença leve e com poucos sintomas até quadros graves e morte.

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O vírus fica incubado por um período que varia entre três e 15 dias. Ao se instalar no organismo, começam a surgir os primeiros sintomas, que costumam ser:

• Febre alta de início abrupto (acima de 39°C);

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• Calafrios;

• Aumento dos linfonodos;

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• Dor de cabeça;

• Fraqueza extrema;

• Dores no corpo e nas juntas;

• Dor atrás dos olhos;

• Pressão baixa; e

• Batimentos cardíacos lentos (bradicardia).

Os sintomas acima podem permanecer entre 48 horas e 96 horas, fase que é marcada por uma redução da febre e retorno dela após 24 horas.

É nesse momento que surgem os exantemas (manchas vermelhas no corpo que acometem cerca de 50% dos casos), que se disseminam a partir do tronco para os membros e o rosto, segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento.

Sinais de alarme

• Vômito com sangue;

• Urina com sangue;

• Fezes escuras;

• Dor abdominal persistente;

• Aumento do fígado; e

• Sangramento na gengiva.

Os sintomas mencionados acima associados à queda abrupta de plaquetas "podem ser observados em todas as apresentações clínicas de dengue, devendo, quando presentes, alertar o médico para o risco de o paciente evoluir para as formas graves da doença, sendo considerados sinais de alarme", descreve o Manual de Manejo Clínico de Dengue do Ministério da Saúde.

Segundo o ministério, casos graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgãos ou extravasamento de plasma.

"O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o quarto e o quinto dias — no intervalo de três a sete dias de doença —, sendo geralmente precedido por sinais de alarme [descritos acima]", afirma a pasta.

Os grupos de risco para dengue grave incluem grávidas, idosos e crianças, além de pessoas com comorbidades, como hipertensão e diabetes

Indivíduos infectados previamente por um sorotipo diferente do vírus da dengue também podem apresentar um quadro mais grave na segunda vez.

Diagnóstico

É possível detectar o vírus por meio de exames de sangue que vão analisar tanto o genoma do próprio patógeno quanto o antígeno que o corpo produz durante a infecção.

As unidades de saúde das redes pública e privada no Brasil realizam esses testes rotineiramente em caso de suspeita de dengue.

Tratamento

Não existe um medicamento específico para a dengue. O tratamento é de suporte, ou seja, foca os sintomas da doença.

Podem ser usados o paracetamol ou a dipirona para o controle da febre e da dor, mas médicos recomendam expressamente que sejam evitados o AAS (ácido acetilsalicílico) e anti-inflamatórios não esteroides (por exemplo, diclofenaco, ibuprofeno, naproxeno, nimesulida, entre outros), devido ao risco de sangramento.

O paciente deve permanecer em repouso e ingerir líquidos com frequência regular.

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