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EUA iniciam testes em humanos de três vacinas de RNA mensageiro contra o HIV

Tecnologia foi usada pela primeira vez em vacinas anti-Covid-19 e se mostrou a mais promissora entre as demais

Saúde|Fernando Mellis, do R7

Primeira fase do estudo deve ser concluída em julho de 2023
Primeira fase do estudo deve ser concluída em julho de 2023 Primeira fase do estudo deve ser concluída em julho de 2023

Os Estados Unidos deram nesta semana um novo passo em busca de uma vacina contra o vírus HIV, causador da Aids. O Niaid (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas), ligado ao governo dos EUA, anunciou na segunda-feira (14) o início dos testes em humanos de três imunizantes diferentes.

Todos são baseados na mesma tecnologia que se mostrou bem-sucedida nas vacinas anti-Covid: a de RNA mensageiro. Utiliza-se uma espécie de receita genética para induzir o organismo a produzir anticorpos específicos contra o vírus.

Nesta primeira fase, serão avaliadas a segurança e a capacidade dos produtos de estimular uma resposta imune.

"Cada candidata a vacina experimental é projetada para apresentar a proteína spike encontrada na superfície do HIV que facilita a entrada nas células humanas. Cada uma das vacinas experimentais codifica proteínas estabilizadas diferentes, mas altamente relacionadas. Nenhuma das três vacinas candidatas pode causar infecção pelo HIV", afirma o Niaid em comunicado.

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Serão recrutados 108 adultos com idade entre 18 e 55 anos em 11 locais dos Estados Unidos. Os voluntários serão designados aleatoriamente para um dos seis grupos predefinidos.

O ciclo vacinal envolve três injeções, sendo uma na primeira visita. A segunda será aplicada um mês depois e a terceira após seis meses.

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"A segurança e as respostas imunológicas serão examinadas por meio de amostras de aspiração por agulha fina de sangue e linfonodo colhidas em pontos de tempo especificados ao longo do estudo. A equipe clínica acompanhará de perto a segurança dos participantes durante todo o estudo. Espera-se que o ensaio clínico seja concluído em julho de 2023", finaliza o Niaid.

O estudo é financiado pelo governo dos Estados Unidos e pela Fundação Bill & Melinda Gates, além de contar com a colaboração da empresa de biotecnologia Moderna, que fabricou as vacinas.

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