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Febre amarela: Ponte Preta vai vacinar antes do jogo desta quarta

Cerca de 5 mil doses de vacina serão oferecidas gratuitamente entre 19h45 e 21h45 no estádio Moisés Lucarelli, sede do clube em Campinas, interior de SP

Saúde|Deborah Giannini, do R7

Jogadores vão usar escudo da campanha
Jogadores vão usar escudo da campanha Jogadores vão usar escudo da campanha

A Ponte Preta, time de futebol de Campinas, no interior de São Paulo, vai oferecer vacina contra a febre amarela gratuitamente antes da partida desta quarta-feira (11) da Copa do Brasil contra Clube Náutico Capibaribe, de Pernambuco, no estádio Moisés Lucarelli, sede do clube.

A vacinação é aberta ao público e será realizada entre 19h45 e 21h45 por dez agentes de saúde da Prefeitura de Campinas no portão principal. Serão oferecidas 5 mil doses de vacina. A inciativa faz parte de uma parceria da Ponte Preta com a Secretaria Estadual da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.

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O clube, cujo mascote é uma macaca, criou uma campanha de combate à febre amarela chamada de #aculpanãoédosmacacos que inclui prevenção à doença e conscientização sobre a violência praticada contra os primatas.

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Os animais não transmitem a febre amarela, mas têm sido vítimas de agressão. “Eles atuam como sentinelas, auxiliando na identificação da circulação do vírus silvestre, fundamental para nortear as ações preventivas que o Estado de São Paulo tem desenvolvido”, informa a Secretaria Estadual da Saúde.

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No confronto desta quarta, os jogadores entrarão em campo com um escudo da campanha no lugar do escudo do time. “A ideia é que o escudo seja ‘oferecido’ aos macacos para que eles se defendam das agressões. A Ponte Preta busca atuar sempre em ações sociais e, neste caso específico, ficamos muito felizes em poder ajudar numa questão de conscientização de saúde pública. Além disso, ninguém gosta mais de macaco do que a gente”, informa nota no site do clube.

A região de Campinas está entre as mais afetadas pela febre amarela no Estado, concentrando cerca de um terço dos casos e mortes pela doença, mesma proporção observada entre os macacos.

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Desde julho do ano passado, foram registrados 137 casos e 54 mortes por febre amarela na região. No mesmo período, 248 macacos morreram pela doença, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.

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