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O Brasil já vacinou mais de 2 milhões de pessoas contra a covid-19, segundo o site Our World in Data. A distribuição das primeiras doses das vacinas liberadas no país (vacina de Oxford e CoronaVac) ultrapassou países que começaram a campanha de imunização ainda no ano passado, como a Itália, onde as primeiras doses foram aplicadas em dezembro
Bruno Kelly/Reuters - 01.02.2021
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A CoronaVac, imunizante produzido pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, foi a primeira, junto à vacina de Oxford, a ter o uso emergencial autorizado pela Anvisa, no dia 17 de janeiro. O Ministério da Saúde confirmou a compra de mais 54 milhões de doses da vacina e, segundo a pasta, o governo federal garante 100 milhões de doses do imunizante ao plano nacional de imunizações. Segundo o Butantan, em janeiro o instituto entregou 8,7 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde. A maior carga de insumos para a produção da vacina remetida da China para o Brasil até agora chegou na quarta-feira (03), em São Paulo, e vai permitir a produção de mais 8,6 milhões de doses do imunizante, que começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no dia 23 de fevereiro. Uma nova remessa de 5,6 mil litros de matéria-prima está prevista para a semana que vem, e permitirá a produção de cerca de 8,7 milhões de doses. Com isso, as vacinas prontas e insumos adquiridos pelo Butantan irão corresponder a mais de 27 milhões de doses. De acordo com o instituto, já existe outro pedido à Sinovac para mais uma carga de 8 mil litros do insumo, o que permitirá acelerar ainda mais a produção local de novas vacinas
Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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A vacina de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com Universidade de Oxford, será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no país. Na quinta-feira (4), o Ministério da Saúde informou que os insumos da AstraZeneca necessários para Fiocruz produzir as primeiras doses da vacina de Oxford na unidade de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, chegam da China no sábado (6). A previsão é que a produção inicie com 700 mil doses por dia e chegue até o final de março à capacidade de 1,4 milhão de doses diárias. Segundo a Fiocruz, serão entregues 50 milhões de doses até abril deste ano, 100,4 milhões até julho e mais 110 milhões ao longo do segundo semestre, totalizando 210,4 milhões de vacinas neste ano. O consórcio internacional Covax Facility anunciou, no dia 30 de janeiro, que enviará a partir do dia 15 deste mês entre 10 milhões e 14 milhões de doses dos primeiros lotes da vacina contratados pelo Brasil
Dado Ruvic/Reuters - 11.1.2020
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A Sputnik V, imunizante fabricado pelo instituto russo Gamaleya, integra a lista de vacinas que serão adquiridas pelo Ministério da Saúde. A novidade veio após a Anvisa autorizar o novo protocolo com a simplificação do processo de liberação para uso emergencial, dispensando a obrigatoriedade da realização da fase 3 dos testes no país
Fedja Grulovic/Reuters - 06.01.2021
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A Covaxin, desenvolvida pela farmacêutica indiana Bharat Biontech, entrou na lista das negociações do Ministério da Saúde depois que a Anvisa flexibilizou as exigências para a concessão de uso emergencial. No Brasil, os estudos da fase 3 serão feitos pelo Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa (IIAEEP) em parceria com a Precisa Medicamentos. A rede privada já estava na corrida pela vacina, segundo a ABCVAC (Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas), que confirmou a negociação para a compra de 5 milhões de doses do imunizante
Amit Dave / Reuters - 26.11.2020
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A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, ainda não teve o uso liberado no Brasil, mas já recebeu da Anvisa a Certificação de Boas Práticas de Fabricação, documento necessário para o registro do imunizante. Segundo a assessoria do laboratório, " a Pfizer segue com o processo de aprovação contínua da vacina", que faz parte do processo do pedido de uso emergencial. Os testes da vacina já foram realizados no Brasil
Fabrizio Bensch/Reuters - 14.01.2021
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O imunizante desenvolvido pela Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, também recebeu da Anvisa a Certificação de Boas Práticas de Fabricação, mas ainda não realizou o pedido para uso emergencial. A Janssen faz testes da vacina em 7.560 voluntários no país
Divulgação/J&J