As complicações da DMJ (Doença de Machado-Joseph), que causou a morte do ator Guilherme Karam, nesta quinta-feira (7), foram decorrentes desta síndrome, genética, herdada pela mãe de Karam, que também morreu da doença, assim como dois irmãos dele.
Até o momento, a medicina não dispõe de qualquer tratamento definitivo que propicie a cura desta síndrome degenerativa, que se caracteriza pela perda progressiva da força muscular e a coordenação motora nos membros superiores e inferiores.
No entanto, um tratamento alternativo tem apresentado resultados eficientes, segundo o urologista Flávio Iizuka, diretor da Clínica Climedin:
— Existem pacientes que respondem de forma surpreendente ao tratamento alternativo com reposição agressiva endovenosa de minerais, antioxidantes e nutrientes do metabolismo celular a exemplo da coenzima Q10 e certas vitaminas.
Doença de Karam não tem cura e afeta capacidade de falar, andar e até de engolir. Entenda
Iizuka ressalta ainda que uma das possibilidades para o tratamento no futuro é o aprimoramento da terapia celular regenerativa, uma técnica de tratamento experimental. A mesma envolve uma modalidade de PRP (plasma rico em plaquetas) que já é usada por ortopedistas e dermatologistas em casos de lesões ortopédicas ou tratamento facial regenerativo para fins funcionais e estéticos.
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