Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

O que se sabe sobre o início da vacinação no Brasil

Em âmbito nacional, o país não tem uma data certa para começar a imunização; o estado de São Paulo dará a largada em 25 de janeiro

Saúde|Do R7

Voluntária recebe injeção durante os testes da CoronaVac, no Instituto Emílio Ribas
Voluntária recebe injeção durante os testes da CoronaVac, no Instituto Emílio Ribas Voluntária recebe injeção durante os testes da CoronaVac, no Instituto Emílio Ribas

O Brasil ainda não tem uma data certa para começar a vacinação contra a covid-19. O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que trabalha “com três margens temporais”. Na “melhor hipótese” seria em 20 de janeiro, "hipótese intermediária" entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro" e "hipótese mais tardia" em 10 de fevereiro.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 prevê 3 fases iniciais planejadas com a aplicação da vacina desenvolvida pela farmacêutica sueca AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. Segundo descrito no documento, a estimativa é que serão necessárias 104 milhões de doses do imunizante para atender os grupos prioritários incluídos nessas etapas.

Para que o início da imunização aconteça ainda neste mês, o Brasil precisa importar 2 milhões de doses prontas da vacina, produzidas pelo Instituto Serum, da Índia. Entretanto, no domingo (3), o governo indiano havia barrado a exportação do produto para priorizar sua própria população, segundo Adar Poonawalla, CEO do instituto.

Leia também: Laboratórios da Índia se juntam para exportar vacina da covid-19

Publicidade

Na terça-feira (5), o governo federal, por meio dos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, afirmou, em nota, que "não há qualquer tipo de proibição oficial do governo da Índia para exportação de doses de vacina contra o novo coronavírus produzidas por farmacêuticas indianas". Mas o impasse adiou a previsão de pedido de solicitação de uso emergencial da vacina, que será feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de quarta-feira (6) para sexta-feira (8).

Por sua vez, o Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista, também deve pedir a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o uso emergencial da CoronaVac nesta quinta-feira (7). De acordo com o PEI (Plano Estadual de Imunização), a vacinação vai começar no dia 25 de janeiro em São Paulo.

Publicidade

Há 8 milhões de doses em território nacional, segundo anunciado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista coletiva à imprensa em dezembro.

Quem será vacinado primeiro

Conforme o plano do governo federal, os grupos prioritários foram divididos da seguinte maneira:

Publicidade

- 1ª fase: trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência e indígenas

- 2ª fase: pessoas de 60 a 74 anos

- Terceira fase: pessoas com comorbidades (como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares)

Ainda de acordo com o plano, 49.650 255 pessoas devem receber as duas doses da vacina de Oxford/AstraZeneca durante essas 3 fases. A previsão é que a vacinação dessa parcela da população seja concluída no primeiro semestre deste ano.

Já o governo de São Paulo vai dar início à vacinação com profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. A partir do dia 8 de fevereiro, os idosos, que foram divididos em quatro grupos etários, começam a ser imunizados. O primeiro grupo é o de pessoas com 75 anos ou mais e o último abrange os que têm entre 60 e 64 anos.

No total, 9 milhões de pessoas devem ser vacinadas na primeira fase, que abrange esses grupos prioritários. Essa etapa se encerrará no dia 28 de março, com a aplicação de duas doses por pessoa.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.