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Tire suas dúvidas sobre a vacinação contra o sarampo e a poliomielite

Doenças voltam a assustar os brasileiros; cinco Estados já confirmaram casos de sarampo e a vacinação contra a polio é considerada muito baixa

Saúde|Gabriela Lisbôa, do R7

Governo convocou os brasileiros a se vacinar contra o sarampo e a poliomielite
Governo convocou os brasileiros a se vacinar contra o sarampo e a poliomielite Governo convocou os brasileiros a se vacinar contra o sarampo e a poliomielite

O Brasil está em alerta contra o sarampo e a poliomielite. Doenças que estavam erradicadas, mas voltaram a ter alerta no país. O Ministério da Saúde já convocou os brasileiros para reforçar a vacinação, mas muitas pessoas estão com dúvidas sobre quem precisa tomar as duas vacinas.

As duas vacinas são oferecidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do SUS, em todo o Brasil. Para se vacinar, basta levar um documento com foto, a carteirinha de vacinação e o cartão SUS, se tiver.

Quem ainda não fez o cartão SUS ou perdeu a carteirinha de vacinação pode se vacinar mesmo assim.

Vacina contra o sarampo

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Até o momento, cinco Estados confirmaram casos de sarampo: Amazonas, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Amazonas e Roraima, juntos, contabilizam cerca de 500 casos confirmados e mais de 1,8 mil em investigação. Já o Rio Grande do Sul tem 6 casos confirmados. O Rio de Janeiro, confirmou 2 casos e Rondônia, 1.

A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral, que também imuniza contra a caxumba e a rubéola.

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), para ser considerada protegida, a pessoa deve ter tomado duas doses com intervalo mínimo de um mês, desde que a primeira tenha sido tomada depois de um ano de vida.

Leia também: Tire todas as suas dúvidas sobre o sarampo

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Antigamente, a primeira dose era dada antes de o bebê completar um ano; mais tarde o Programa Nacional de Imunizações passou a oferecer apenas uma dose depois dos 12 meses. Portanto, quem não tomou as duas doses depois do primeiro aniversário deve receber uma ou duas doses de reforço. Quem está em dúvida, ou seja, não tem certeza se tomou as duas doses da vacina, deve tomar mesmo assim. Não há risco.

Os efeitos colaterais da vacina contra o sarampo são raros. As possíveis reações adversas acontecem em menos de 0,1% dos vacinados e incluem ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo apenas no local da vacina. Entre 5% e 15% dos vacinados podem apresentar febre alta de 5 a 12 dias depois da vacinação.

De acordo com a Sbim, não existe possibilidade de a vavina causar algum tipo de problema neurológico, como o autismo. Isso é falso.

A vacina é contraindicada para pessoas com suspeita de sarampo, gestantes, crianças com menos de 6 meses e imunocomprometidos. A gestante deve esperar para ser vacinada após o parto. Caso esteja planejando engravidar, a mulher deve se proteger contra a doença e aguardar pelo menos quatro semanas para engravidar.

Leia também: Poliomielite pode voltar a fazer vítimas no Brasil

Vacina contra a poliomielite

A poliomielite está erradicada em toda a região das Américas há mais de 25 anos. No Brasil, o último caso foi registrado em 1990. Mesmo assim, existe o risco de a doença voltar a fazer vítimas no Brasil por causa dos baixos índices de vacinação.

No fim do mês de junho, o Ministério da Saúde divulgou uma lista com 312 cidades onde a cobertura vacinal foi menor de 50% no ano passado. Para levantar esse índice, uma nova campanha de vacinação foi marcada pelo Ministério da Saúde e será realizada em todo o Brasil entre os dias 6 e 24 de agosto.

De acordo com a Sbim, o esquema de vacinação contra a poliomielite deve ser iniciado a partir dos dois meses de vida, com mais duas doses aos quatro e seis meses, respectivametne, além dos reforços entre 15 e 18 meses e aos cinco anos de idade.

A vacina da poliomielite é indicada de rotina para todas as crianças menores de 5 anos e para viajantes adolescentes e adultos com destino ao Paquistão e ao Afeganistão, onde a poliomielite ainda existe, ou onde há risco de transmissão.

De acordo com a Sbim, a vacina não deve ser dada em crianças com febre moderada a alta, acima de 38ºC. Neste caso, a vacinação deve ser adiada até que o quadro clínico melhore. Diarreia e vômitos leves não contraindicam a vacinação, mas é aconselhável adiá-la ou repetir a dose após quatro semanas.

A vacina também não deve ser dada para pessoas com deficiência do sistema imunológico causada por doença ou medicamentos, portadoras do vírus do HIV e gestantes.

Saiba quais doenças podem ser evitadas com vacina:

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