Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Você fica irritado com o som de alguém que mastiga ao seu lado? Pode ser misofonia; entenda

Estudo sugere que cerca de 18% da população do Reino Unido pode ter intolerância a determinados ruídos

Saúde|Do R7

Pesquisa levou em conta o nível de incômodo que os sons causavam
Pesquisa levou em conta o nível de incômodo que os sons causavam Pesquisa levou em conta o nível de incômodo que os sons causavam

Uma parcela significativa da população pode sofrer de uma condição chamada misofonia, que é basicamente irritar-se ao ouvir determinado som, que pode ser o de mastigação de um alimento, por exemplo.

Pesquisadores do King's College London revelaram em um artigo na revista Plos One, nesta semana, que cerca de 18% da população geral do Reino Unido pode ter misofonia, descrita por eles como uma tolerância menor a certos sons.

Essas pessoas costumam ter fortes reações negativas a ruídos específicos. Os entrevistados durante o estudo relataram irritação e também sensação de desamparo quando não conseguiam se afastar dos sons.

Os autores ressaltam que a pesquisa se restringe à prevalência na população britânica e suas conclusões não podem ser estendidas a outros países, mas acrescentam que a ferramenta usada no estudo pode ser útil para médicos que tratem a misofonia.

Publicidade

Eles criaram uma escala de 0 a 10 para saber qual era a resposta emocional das pessoas aos sons de gatilho e em qual intensidade.

A principal autora do estudo, Silia Vitoratou, ressalta a importância de abordar o tema, uma vez que muitas pessoas não estavam cientes de que poderiam sofrer de misofonia.

Publicidade

"Isso significa que a maioria das pessoas com misofonia não tem um nome para descrever o que está sentindo. Nossa equipe trabalha duro para aumentar o perfil da condição e fornecer aos médicos as ferramentas necessárias para entender e avaliar a misofonia de forma eficaz", disse, em comunicado.

Descobrir quais são os sentimentos por trás dos gatilhos é também um passo importante para o acolhimento desses pacientes, acrescenta outra autora do trabalho, Jane Gregory, da Universidade de Oxford.

Publicidade

"Trata-se de sentir que há algo errado com você pela maneira como você reage aos sons, mas também não ser capaz de fazer nada a respeito. Pode ser um alívio descobrir que você não está sozinho, que outras pessoas também reagem dessa maneira aos sons. Para descobrir que existe uma palavra para o que você está experimentando", explica.

Limpeza do ouvido requer cautela para não prejudicar a audição

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.