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Arqueólogos mexicanos descobrem torre feita de crânios de astecas

Escavações foram feitas em um templo próximo à Cidade do México, e descobriram que os fósseis estavam colocados em uma espécie de torre

Tecnologia e Ciência|

Escavações descobriram cerca de 119 crânios colocados um em cima do outro
Escavações descobriram cerca de 119 crânios colocados um em cima do outro Escavações descobriram cerca de 119 crânios colocados um em cima do outro

Arqueólogos desenterraram novas partes de uma famosa torre asteca de crânios humanos que data de 1400, no centro da Cidade do México, disseram autoridades na sexta-feira (11).

A equipe descobriu em março a fachada e o lado leste da torre, assim como 119 crânios humanos de homens, mulheres e crianças, somando-se aos centenas encontrados anteriormente, de acordo com o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).

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A torre, com aproximadamente cinco metros de diâmetro, foi primeiramente descoberta há cinco anos.

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Acredita-se que seja parte do Huey Tzompantli, uma enorme variedade de crânios que amedrontou os conquistadores espanhóis quando eles capturaram a cidade sob Hernán Cortés em 1521.

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A estrutura cilíndrica fica próxima à enorme Catedral Metropolitana construída sobre o Templo Mayor, um dos principais templos da capital asteca, Tenochtitlán, atualmente Cidade do México.

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"O Templo Mayor continua a nos surpreender, e o Huey Tzompantli é sem dúvida um dos achados arqueológicos mais impressionantes dos últimos anos em nosso país", disse a ministra da Cultura mexicana, Alejandra Frausto, em um comunicado do INAH. Os arqueólogos identificaram três fases de construção da torre, que remonta entre 1486 e 1502.

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A descoberta original da torre surpreendeu os antropólogos, que esperavam encontrar crânios de jovens guerreiros, mas também desenterraram crânios de mulheres e crianças, levantando questões sobre o sacrifício humano no Império Asteca.

"Embora não possamos dizer quantos desses indivíduos eram guerreiros, talvez alguns fossem prisioneiros destinados a cerimônias de sacrifício", disse o arqueólogo Raul Barrera.

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