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Diga x! Samambaia tira sua primeira selfie em zoológico de Londres

Fotossíntese da planta fornece energia para uma câmera fotográfica que poderá ser usada no monitoramento da natureza

Tecnologia e Ciência|Laís Vieira, do R7*

Dispositivo utiliza energia da fotossíntese da planta para tirar fotos
Dispositivo utiliza energia da fotossíntese da planta para tirar fotos Dispositivo utiliza energia da fotossíntese da planta para tirar fotos

Os cientistas da ZSL (Sociedade Zoológica de Londres), na Inglaterra, desenvolveram um mecanismo que permitiu a primeira selfie tirada por uma planta. O experimento poderá ser usado para monitorar locais remotos, levantar dados sobre desmatamento e acompanhar mudanças climáticas pelo planeta

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Os pesquisadores instalaram uma câmera na planta que consegue utilizar a energia produzida pela fotossíntese da própria samambaia para funcionar. Assim, Pete consegue fazer um registro em imagem a cada 20 segundos.

"As plantas depositam naturalmente a matéria orgânica no solo à medida que crescem. Isso por sua vez alimenta bactérias presentes no solo, que produzem energia que pode ser aproveitada em células de combustível. Esse equipamento pode alimentar remotamente uma ampla gama de ferramentas vitais de conservação, incluindo sensores, plataformas de monitoramento e câmeras”, explica o especialista em tecnologia de conservação da ZSL, Al Davies.

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Pete pode realizar fotos próprias e de outros seres vivos a cada 20 segundos
Pete pode realizar fotos próprias e de outros seres vivos a cada 20 segundos Pete pode realizar fotos próprias e de outros seres vivos a cada 20 segundos

A câmera utilizada nessa selfie inédita é um modelo simples fabricado pela empresa americana de inteligência artificial Xnor.ai. O dispositivo depende de pouca energia para funcionar e consegue ficar ligada durante 24 horas por dia.

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“A maioria das fontes de energia tem limites - as baterias devem ser substituídas enquanto os painéis solares dependem de uma fonte de luz solar - mas as plantas podem sobreviver na sombra, movendo-se naturalmente para a posição de maximizar o potencial de absorção da luz solar - o que significa que o potencial de energia movida a planta é praticamente ilimitado”, explica Davies.

Com esse resultado, as plantas podem ser usadas para monitorar florestas tropicais, por exemplo, e registrar dados importantes como temperatura, umidade e crescimento da vegetação. 

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Por enqunato, vamos aguardar as próximas selfies da Pete!

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*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

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