Retrospectiva 2022

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O ano de 2022 foi cheio de pesquisas científicas fascinantes; relembre as melhores

No ano que terminou, cientistas estudaram cacatuas ladras (de novo), a saúde mental dos usuários de redes sociais, como funcionam as cócegas, e muito mais

Tecnologia e Ciência|Do R7

31/12/2022 - 02h00 (Atualizado em 19/04/2024 - 07h22)

Em 2022, cientistas continuaram sua jornada de desvendar a vida de forma cada vez mais detalhista. Algumas das conclusões foram engraçadas, outras impactantes, mas todas, sem dúvida, fascinantes. Uma de nossas preferidas foi um estudo que tentou descobrir porque você não consegue fazer cócegas em si próprio, nem apelando para a sola dos pés ou outras regiões mais sensíveis — Em 2022, cientistas continuaram sua jornada de desvendar a vida de forma cada vez mais detalhista. Algumas das conclusões foram engraçadas, outras impactantes, mas todas, sem dúvida, fascinantes. Uma de nossas preferidas foi um estudo que tentou descob... Em 2022, cientistas continuaram sua jornada de desvendar a vida de forma cada vez mais detalhista. Algumas das conclusões foram engraçadas, outras impactantes, mas todas, sem dúvida, fascinantes. Uma de nossas preferidas foi um estudo que tentou descobrir porque você não consegue fazer cócegas em si próprio, nem apelando para a sola dos pés ou outras regiões mais sensíveis David Shankbone (Sob Licença Creative Commons)

O fato bem conhecido era um mistério intrigante para neurocientistas, mas estudiosos de um centro de pesquisa alemão afirmam ter chegado a uma resposta. Eles descobriram que o cérebro possui um sistema de supressão de estímulos próprios, localizado no cerebelo. Essa parte do cérebro filtra sensações do tipo para evitar que o corpo precise lidar com estímulos que poderiam ser chamados de "desnecessários" — O fato bem conhecido era um mistério intrigante para neurocientistas, mas estudiosos de um centro de pesquisa alemão afirmam ter chegado a uma resposta. Eles descobriram que o cérebro possui um sistema de supressão de estímulos próprios, localizado no ... O fato bem conhecido era um mistério intrigante para neurocientistas, mas estudiosos de um centro de pesquisa alemão afirmam ter chegado a uma resposta. Eles descobriram que o cérebro possui um sistema de supressão de estímulos próprios, localizado no cerebelo. Essa parte do cérebro filtra sensações do tipo para evitar que o corpo precise lidar com estímulos que poderiam ser chamados de "desnecessários" Reprodução/Techmestre

Naquele que foi também um dos grandes feitos científicos do ano, uma dupla de estudiosos da USP venceu o Ig Nobel, na categoria Biologia. Na análise, os biólogos descreveram os dias de dor e sofrimento vividos por pequenos escorpiões capazes de soltar a cauda e fugir de predadores, que morrem constipados após a perda da parte do corpo — mas ainda conseguem se reproduzir. Em entrevista ao R7 após receber o prêmio, um dos cientistas disse ainda que sempre almejou o prêmio, porque ele "premia as pessoas que conseguem rir de si mesmas" — Naquele que foi também um dos grandes feitos científicos do ano, uma dupla de estudiosos da USP venceu o Ig Nobel, na categoria Biologia. Na análise, os biólogos descreveram os dias de dor e sofrimento vividos por pequenos escorpiões capazes de soltar... Naquele que foi também um dos grandes feitos científicos do ano, uma dupla de estudiosos da USP venceu o Ig Nobel, na categoria Biologia. Na análise, os biólogos descreveram os dias de dor e sofrimento vividos por pequenos escorpiões capazes de soltar a cauda e fugir de predadores, que morrem constipados após a perda da parte do corpo — mas ainda conseguem se reproduzir. Em entrevista ao R7 após receber o prêmio, um dos cientistas disse ainda que sempre almejou o prêmio, porque ele "premia as pessoas que conseguem rir de si mesmas" Reprodução/YouTube/Improbable Research

Se você ficou interessado na pesquisa, a noticiamos em 2021. O estudo mostrou como os escorpiões da espécie Ananteris balzani se livram da cauda em momentos de perigo, mas não conseguem mais defecar! — Se você ficou interessado na pesquisa, a noticiamos em 2021. O estudo mostrou como os escorpiões da espécie Ananteris balzani se livram da cauda em momentos de perigo, mas não conseguem mais defecar! Se você ficou interessado na pesquisa, a noticiamos em 2021. O estudo mostrou como os escorpiões da espécie Ananteris balzani se livram da cauda em momentos de perigo, mas não conseguem mais defecar! Pixabay

Quando você vai dormir, a agitação dos ácaros começa: esses animais minúsculos aproveitam o sono humano para se reproduzir no rosto. Mas o conforto da nossa cara é tão grande que algumas espécies estão se tornando muito dependentes da pele humana. A ponto de poderem ser extintas. "Eles são muito pequenos e fofos. Não há nada com que se preocupar em tê-los [na cara]", disse um dos pesquisadores — Quando você vai dormir, a agitação dos ácaros começa: esses animais minúsculos aproveitam o sono humano para se reproduzir no rosto. Mas o conforto da nossa cara é tão grande que algumas espécies estão se tornando muito dependentes da pele humana. A po... Quando você vai dormir, a agitação dos ácaros começa: esses animais minúsculos aproveitam o sono humano para se reproduzir no rosto. Mas o conforto da nossa cara é tão grande que algumas espécies estão se tornando muito dependentes da pele humana. A ponto de poderem ser extintas. "Eles são muito pequenos e fofos. Não há nada com que se preocupar em tê-los [na cara]", disse um dos pesquisadores Reprodução/University of Reading

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Há coisas que nem a ciência consegue explicar! É o caso de um primata raro que põe o dedo no nariz. Até então, pesquisadores acreditavam que o aye-aye, o maior lêmure noturno do mundo, utilizava o maior dedo da mão para retirar larvas dos troncos das árvores. Mas a "limpeza de salão" citada acima deve alterar essa perspectiva — Há coisas que nem a ciência consegue explicar! É o caso de um primata raro que põe o dedo no nariz. Até então, pesquisadores acreditavam que o aye-aye, o maior lêmure noturno do mundo, utilizava o maior dedo da mão para retirar larvas dos troncos das á... Há coisas que nem a ciência consegue explicar! É o caso de um primata raro que põe o dedo no nariz. Até então, pesquisadores acreditavam que o aye-aye, o maior lêmure noturno do mundo, utilizava o maior dedo da mão para retirar larvas dos troncos das árvores. Mas a "limpeza de salão" citada acima deve alterar essa perspectiva Reprodução/Universidade de Berna (via Daily Star)

Em abril, um estudo realizado no Reino Unido concluiu o que muitos já suspeitavam: redes sociais têm um impacto negativo na saúde mental de jovens! Para conseguirem respostas, os cientistas traçaram diferentes níveis de insatisfação entre homens e mulheres e estabeleceram "janelas etárias de desenvolvimento" cognitivo e social. Com esse método, foi possível concluir que meninos de 14 e 15 anos e meninas entre 11 e 13 anos são os grupos mais vulneráveis aos possíveis efeitos negativos das mídias sociais — Em abril, um estudo realizado no Reino Unido concluiu o que muitos já suspeitavam: redes sociais têm um impacto negativo na saúde mental de jovens! Para conseguirem respostas, os cientistas traçaram diferentes níveis de insatisfação entre homens e mulh... Em abril, um estudo realizado no Reino Unido concluiu o que muitos já suspeitavam: redes sociais têm um impacto negativo na saúde mental de jovens! Para conseguirem respostas, os cientistas traçaram diferentes níveis de insatisfação entre homens e mulheres e estabeleceram "janelas etárias de desenvolvimento" cognitivo e social. Com esse método, foi possível concluir que meninos de 14 e 15 anos e meninas entre 11 e 13 anos são os grupos mais vulneráveis aos possíveis efeitos negativos das mídias sociais Pxfuel

Estudo descobriu importância do cheiro nos relacionamentos — Uma pesquisa divulgada em junho, no periódico Science Advances, revelou que o cheiro é muito importante na busca de amizades entre humanos. Segundo os cientistas, os humanos avaliam subconscientemente a semelhança entre o odor corporal próprio e o de o... Uma pesquisa divulgada em junho, no periódico Science Advances, revelou que o cheiro é muito importante na busca de amizades entre humanos. Segundo os cientistas, os humanos avaliam subconscientemente a semelhança entre o odor corporal próprio e o de outra pessoa para promover a amizade. Para testar essa possibilidade, a equipe realizou um estudo com 20 grupos de amigos do mesmo sexo que não eram casais e que relataram ter se dado bem imediatamente quando se conheceram Pixabay

Imagina descobrir que as formigas são capazes de produzir um líquido muito nutritivo muitíssimo semelhante ao leite. Foi o que conseguiu um grupo de cientistas norte-americanos, que pesquisou o interior da crisálida e descobriu que, nessa fase, os insetos produzem um líquido fundamental para o desenvolvimento das larvas. Mas todo o formigueiro o consome, o que iniciou a suspeita de que o leite esteja por trás da intensa cooperação das ações das formigas, ainda um mistério para a ciência — Imagina descobrir que as formigas são capazes de produzir um líquido muito nutritivo muitíssimo semelhante ao leite. Foi o que conseguiu um grupo de cientistas norte-americanos, que pesquisou o interior da crisálida e descobriu que, nessa fase, os inse... Imagina descobrir que as formigas são capazes de produzir um líquido muito nutritivo muitíssimo semelhante ao leite. Foi o que conseguiu um grupo de cientistas norte-americanos, que pesquisou o interior da crisálida e descobriu que, nessa fase, os insetos produzem um líquido fundamental para o desenvolvimento das larvas. Mas todo o formigueiro o consome, o que iniciou a suspeita de que o leite esteja por trás da intensa cooperação das ações das formigas, ainda um mistério para a ciência Reprodução/Daniel Kronauer (via Nature)

Em 2022, a disputa pelo domínio das lixeiras nos subúrbios de Sydney prosseguiu. De um lado os moradores locais, e do outro umas série de cacatuas inteligentes. Enquanto os humanos tentam fechar as lixeiras das formas mais inventivas possíveis, as aves aprendem técnicas para acessar o lixo. Em outubro, pesquisadores publicaram na revista Science mais alguns detalhes dessa guerra fria, onde a informação se espalha rápido e cada lado vigia como pode seu próprio front — Em 2022, a disputa pelo domínio das lixeiras nos subúrbios de Sydney prosseguiu. De um lado os moradores locais, e do outro umas série de cacatuas inteligentes. Enquanto os humanos tentam fechar as lixeiras das formas mais inventivas possíveis, as aves... Em 2022, a disputa pelo domínio das lixeiras nos subúrbios de Sydney prosseguiu. De um lado os moradores locais, e do outro umas série de cacatuas inteligentes. Enquanto os humanos tentam fechar as lixeiras das formas mais inventivas possíveis, as aves aprendem técnicas para acessar o lixo. Em outubro, pesquisadores publicaram na revista Science mais alguns detalhes dessa guerra fria, onde a informação se espalha rápido e cada lado vigia como pode seu próprio front Reprodução/Barbara Klump / Max Planck Institute of Animal Behavior

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Esse compilado juntou apenas pesquisas formais, feitas por cientistas... com uma exceção! Em outubro, em um post do Reddit, muitos jovens concordaram que emoji de 'polegar para cima' é hostil e não deve ser usado. Tudo começou quando um jovem desabafou que ficava desconfortável o emoji citado, e aí o que vimos foi mais uma guerra entre gerações na internet, QUE VOCÊ PODE LER EM TODOS OS DETALHES! — Esse compilado juntou apenas pesquisas formais, feitas por cientistas... com uma exceção! Em outubro, em um post do Reddit, muitos jovens concordaram que emoji de 'polegar para cima' é hostil e não deve ser usado. Tudo começou quando um jovem desabafou... Esse compilado juntou apenas pesquisas formais, feitas por cientistas... com uma exceção! Em outubro, em um post do Reddit, muitos jovens concordaram que emoji de 'polegar para cima' é hostil e não deve ser usado. Tudo começou quando um jovem desabafou que ficava desconfortável o emoji citado, e aí o que vimos foi mais uma guerra entre gerações na internet, QUE VOCÊ PODE LER EM TODOS OS DETALHES! Montagem/R7 (via Pixabay)

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