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O FaceID do iPhone X consegue diferenciar gêmeos idênticos?

Testes divergem sobre eficácia do sistema com irmãos

Tecnologia e Ciência|Filipe Siqueira, do R7

Empresa recomenda que caso sistema falhe, dono utilize senha numérica
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Nós já sabemos que o iPhone X é bem resistente, se ignorarmos a traseira de vidro um tanto frágil. Mas quanto o FaceID é seguro?

No momento, diversos testes tentam descobrir até onde vai a esperteza do sistema de reconhecimento facial FaceID, descrito como "o futuro da biometria" pela Apple.

Vários sites buscam um veredito, mas as respostas ainda são divergentes. Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a Apple descreve o sistema como estatisticamente menos eficiente com gêmeos idênticos, mas não revela o quanto — segundo a empresa, as chances de uma pessoa aleatória desbloquear o iPhone X de outra pessoa com o rosto é de uma em 1 milhão.

O mesmo vale para crianças com menos de 13 anos, talvez porque suas "características faciais ainda não tenham se desenvolvido completamente".

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O TechInsider fez o primeiro vídeo experimentando o sistema, com os gêmeos Greg e Brian Fiber, de 36 anos. Um deles registrou o próprio rosto e depois conseguiu desbloquear o telefone utilizando acessórios como bonés e óculos escuros. Em todos os testes o sistema reconheceu Brian sem problemas. Mas quando chegou o momento de desbloquear com o rosto de seu irmão, o FaceID não o desbloqueou. Por esse teste, o telefone é capaz de diferenciar gêmeos idênticos.

Mas outros vídeos demonstram respostas contrárias. O Mashable logo depois fez os mesmos testes com dois pares de gêmeos idênticos e o sistema não os diferenciou.

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Um terceiro vídeo, feito por dois irmãos, mostra que o sistema talvez encontre problemas até em pessoas com características semelhantes, sem o mesmo DNA. O que confundiu o sistema não foi apenas a semelhança indiscutível entre os irmãos, mas o uso de óculos.

O vídeo demonstra que ao colocar os óculos, o sistema pode ser ludibriado entre pessoas com semelhanças faciais.

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A empresa já afirmou anteriormente que pessoas com gêmeos idênticos que se sintam preocupados com problemas de autenticação, talvez prefiram utilizar códigos comuns para desbloquear o telefone. Da mesma forma, a empresa reitera que o FaceID aprende sobre o rosto do usuário continuamente e se algum gêmeo não idêntico conseguiu desbloquear o telefone logo após o registro do rosto, talvez o mesmo não ocorra dias depois, pois o sistema aprendeu um pouco mais sobre as características faciais do usuário.

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A Apple também afirma que o sistema de aprendizado do FaceID também contribui nesses desbloqueios indevidos. Quando um irmão semelhante ao usuário tenta desbloquear o telefone e não consegue e o dono do aparelho o desbloqueia logo depois, acidentalmente o FaceID aprende que o rosto anterior pertence ao dono do aparelho e ajusta seus algoritmos a aprender mais sobre o rosto do dono.

Esses detalhes são descritos na documentação oficial do FaceID. O sistema funciona com a maioria dos acessórios de rosto, em ambientes internos, externos e escuros. Quando o dono do aparelho muda bruscamente de aparência (como tirar a barba e bigode), o iPhone X pedirá um código complementar para confirmar que esse é o dono do aparelho.

Também é dito que o sistema consegue saber se você está de fato atento ao aparelho, o que poderia impedir alguém de desbloquear seu telefone enquanto você dorme.

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