Se os astronautas da Apollo 11 não conseguissem aterrissar na Lua em 1969, o presidente norte-americano – à época Richard Nixon – tinha um discurso pronto para qualquer tipo de desastre. Caso Neil Armstrong e Buzz Aldrin tivessem algum problema, Nixon informaria o ocorrido com o módulo lunar na Nasa, chamado de Eagle, na TV americana.
— O destino quis que os homens que foram explorar a Lua em missão de paz descansem em paz. Que cada ser humano que olha para a Lua afora ou nas noites que virão saiba que existe um canto de outro mundo que será sempre da humanidade.
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A agenda do presidente norte-americano também incluía telefonemas para as viúvas com as condolências do governante dos Estados Unidos. Após as despedidas, seria dada a ordem ao controle da missão para cortar as comunicações. O cerimonial da agência espacial norte-americana ainda previa um enterro no mar para os dois astronautas.
Como todos sabem (e alguns duvidam), Armstrong e Aldrin conseguiram ir e voltar sãos e salvos - o que mudou o roteiro de Nixon para uma ligação felicitando aos dois astronautas por seu feito. Na próxima quarta-feira (24) será comemorado o aniversário de 45 anos da volta do trio de astronautas, que ainda contava com Michael Collins – que ficou na órbita da Lua, enquanto a dupla fazia explorações em solo lunar.
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As informações foram reveladas pelo colunista Jim Mann, do LA Times. O discurso exaltava a “busca pela verdade e compreensão” dos seres humanos e dizia que a missão uniu todo o mundo.
— Em sua exploração, eles fizeram com que as pessoas do mundo se sentissem como uma só; em seu sacrifício, eles ligaram mais fortemente a irmandade dos seres humanos.