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Twitter anuncia equipe que deve investigar discursos de ódio na rede

Especialistas de universidades vão pesquisar origem de debates 'tóxicos'. Criador da rede se diz comprometido com 'civilidade das conversas'

Tecnologia e Ciência|Ana Luísa Vieira, do R7

Plataforma vai estudar origem dos discursos de ódio
Plataforma vai estudar origem dos discursos de ódio Plataforma vai estudar origem dos discursos de ódio

O Twitter anunciou, nesta segunda-feira (30), que já escolheu especialistas de universidades internacionais que devem fazer parte de uma auditoria para descobrir a origem de discursos 'tóxicos' — de ódio e intolerância — em sua plataforma. As informações são do portal The Verge.

Os pesquisadores, de acordo com a publicação, incluem dois professores da Universidade de Syracuse, de Nova York, um da Universidade Luigi Bocconi, da Itália, e um da Universidade Técnica de Delft, da Holanda. O anúncio se dá poucos meses antes das eleições de meio de mandato — que elegem deputados e senadores — nos Estados Unidos.

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Em março, a rede social havia pedido para que especialistas avaliassem quão tóxica era sua plataforma e sugerissem maneiras de melhorá-la. Mais de 230 propostas foram enviadas à empresa. Em uma série de publicações, um dos criadores do Twitter, Jack Dorsey, chegou a afirmar que a rede está comprometida a "melhorar a saúde coletiva, a abertura e a civilidade das conversas públicas".

O time de pesquisadores será liderado por Rebekah Tromble, que é professora assistente da Universidade de Leiden, na Holanda, e especialista em política nas mídias sociais.

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Eles devem investigar como o discurso de ódio se propaga pelo Twitter a partir de um estudo já existente — segundo o qual, quando um grupo de usuários com as mesmas ideias se reúne para um debate, eles se sentem encorajados a odiar os que não estão engajados na mesma discussão.

A equipe de experts também vai criar um algoritmo para rastrear conversas consideradas "pouco civis" que podem se tornar propagandas de ódio na rede social. Um segundo grupo com professores das universidades de Oxford e Amsterdã vai estudar quando e como os efeitos das interações online consideradas mais positivas se estendem para o mundo offline.

A rede social não forneceu detalhes sobre o cronograma de estudos — apenas informou que o projeto se trata de "uma tarefa muito ambiciosa".

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