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Bancadas do RJ e ES abandonam sessão do Congresso e se preparam para contestar royalties no STF

Parlamentares entraram com mandado de segurança e aguardam decisão sobre anular sessão

Brasil|Marina Marquez, do R7, em Brasília

Lindbergh Farias classificou como "absurda" atitudes de Renan no Congresso
Lindbergh Farias classificou como "absurda" atitudes de Renan no Congresso Lindbergh Farias classificou como "absurda" atitudes de Renan no Congresso

As bancadas de deputados e senadores do Rio de Janeiro e Espírito Santo decidiram abandonar a sessão do Congresso Nacional desta quarta-feira (6) para votar os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei 12.734/12, que altera a distribuição dos royalties do petróleo. Os parlamentares deverão contestar a decisão que for tomada na Justiça.

A decisão foi seguida pela maioria dos parlamentares desses Estados. Os parlamentares tentaram obstruir a sessão, adiar a votação e fechar um acordo com os Estados não-produtores, mas não conseguiram.

A sessão começou com bate-boca e os cariocas apresentaram questionamentos sobre a forma da votação. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), cortou o microfone dos parlamentares, reduziu o tempo de fala de alguns deles e provovou revolta na bancada carioca. 

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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a atitude de Calheiros foi "um absurdo" e que ele vai questionar qualquer decisão que seja tomada no STF (Supremo Tribunal Federal).

— Nós já apresentamos hoje dois mandatos de segurança e confiamos que essa sessão será anulada pela quantidade de vícios. A presidente apresentou dois vetos ontem, esses vetos são insconstitucionais e não poderiam estar nas cédulas. O presidente rasgou a Constituição e o Regimento. Nós vamos embora e vamos resolver na Justiça.

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Além dos mandatos de segurança apresentados nesta quarta, de acordo com Farias, o governo do Rio de Janeiro já tem o texto de uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) pronto para apresentar no Supremo, caso os vetos sejam derrubados.

— O presidente praticamente nos colocou para fora. Não deixou fazer questionamentos, faltou com a palavra. Isso é anti-democrático. Reconhecemos que há uma maioria, mas essa maioria não tem o direito de atropelar o restante do plenário.

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