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Sessão para análise de vetos aos royalties do petróleo começa com bate-boca entre parlamentares

Presidente do Congresso, porém, reafirma decisão de colocar assunto em votação ainda hoje

Brasil|Do R7, em Brasília, com Agência Câmara e Agência Senado

Início da sessão de análise a vetos à lei dos royalties do petróleo teve tumulto
Início da sessão de análise a vetos à lei dos royalties do petróleo teve tumulto Início da sessão de análise a vetos à lei dos royalties do petróleo teve tumulto

A sessão para votação dos vetos presidenciais à lei de redistribuição dos royalties do petróleo, marcada para a noite desta quarta-feira (6), começou com um bate-boca entre parlamentares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo — Estados produtores de petróleo — e os demais senadores e deputados federais presentes no Congresso. O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), porém, reafirmou que o assunto será votado hoje.

Logo no início do debate, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) questionou o critério usado para colocar em pauta os vetos dos royalties do petróleo, quando há cerca de 3.600 vetos pendentes.

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a pauta é “de responsabilidade da Mesa” e que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que não precisaria ser seguida a ordem cronológica dos vetos.

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Depois, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) argumentou que existe uma impossibilidade de análise dos vetos com base em um requerimento de urgência que, segundo o Regimento do Senado, estaria extinto com o fim da sessão legislativa de 2012. Renan disse que a matéria está na pauta “por decisão do presidente do Congresso Nacional” e admitiu que o regime de urgência não tem validade.

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O senador Magno Malta (PR-ES) levantou novamente a história da republicação dos vetos pela presidente Dilma Rousseff, que ocorreu na manhã da última terça-feira (5). Ele pediu que fosse instalada uma comissão mista para analisar os vetos republicados, que não constavam da mensagem de vetos enviada ao Congresso no ano passado. 

— Os vetos precisam tramitar na comissão mista.

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Renan respondeu dizendo que a republicação não inova em relação ao que já tinha sido vetado. 

— Exclusivamente complementa as razões dos vetos já expostos ano passado, pois o prazo para vetar o projeto já acabou.

Supremo

Pouco antes da sessão, dois senadores — Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Lindbergh Farias (PT-RJ) — pediram ao STF para suspender a votação. O relator do caso será o ministro Luiz Fux, que decidiu pedir informações ao Congresso e só deve tomar uma decisão amanhã. 

O ministro explicou que não tem “15 minutos para decidir questões desta natureza” e que precisa de, “no mínimo, 24 horas". Fux informou que, caso os parlamentares votem o assunto hoje, é "por conta e risco do Congresso" e, se o pedido dos senadores for acolhido, eventualmente, a votação poderá ser anulada.

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