Uma semana após ter fechado aliança com pré-candidato a reeleição ao governo de São Paulo Márcio França (PSB), o PP mudou de ideia e anunciou nesta sexta-feira (22) que vai apoiar o pré-candidato a governador João Doria (PSDB).
De acordo com o presidente estadual do PP, Guilherme Mussi, o partido se precipitou ao fazer uma aliança com França.
— Houve sim um erro de cronograma, de timing, deveríamos ter ampliado as consultas antes de ter tomado a decisão.
Mussi disse que o acordo com o atual governador foi formalizado na cúpula estadual da legenda e foi contestado por lideranças do interior do Estado. Por isso, o partido ampliou a consulta e mudou o posicionamento.
O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, que esteve presente no evento em apoio à França, não participou do ato da campanha de Doria. Mussi justificou dizendo que Nogueira estava no Nordeste e, por isso, não conseguiu comparecer ao encontro.
O PP é o sexto partido a integrar a coligação “Acelera São Paulo”, que já conta com PSDB, PRB, PSD, DEM, PTC. Durante o evento, Doria também disse que conversa com o MDB, apesar de entender que o partido tem como pré-candidato Paulo Skaf.
Apoio nacional
A esperança dos tucanos é que a aliança estadual se estenda para uma aliança nacional, com o PP apoiando o pré-candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin.
Futebol
Assim como no ato que anunciou o apoio do DEM a sua pré-candidatura, Doria fez comparações entre as eleições e o futebol. Ele relacionou o número onze da camisa do jogador Philippe Coutinho, artilheiro da seleção na Copa, com o número de urna do PP.
Ainda afirmou que o primeiro gol do Brasil, marcado por Coutinho, foi aos 45 minutos do segundo tempo, o mesmo número do PSDB.