Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Major Olimpio será cremado em cemitério de Guarulhos (SP)

Senador e familiares tinham a intenção de doar os órgãos, o que não será possível devido ao risco de infecção por covid-19 

Brasil|Do R7*

Policiais no cemitério onde o senador Major Olímpio foi cremado
Policiais no cemitério onde o senador Major Olímpio foi cremado Policiais no cemitério onde o senador Major Olímpio foi cremado

A esposa, os filhos e familiares do senador Major Olimpio (PSL-SP), que teve morte cerebral declarada na quinta-feira (18), após complicações decorrentes da covid-19, fizeram uma carreata nesta sexta-feira (19) para acompanhar o traslado do corpo até o local da cremação.

O cortejo partiu às 14 horas (de Brasília), do Hospital São Camilo, onde o senador faleceu, no bairro de Santana, na zona norte de São Paulo, e se estendeu até o Cemitério e Crematório Primavera, em Guarulhos, onde serão realizadas homenagens a Olímpio.

Segundo comunicou a família do senador em sua conta no Twitter, medidas de segurança sanitária serão respeitadas, já que nenhum dos presentes precisará sair de seu carro. O ritual de cremação será reservado aos parentes.

A intenção dos familiares era de doar os órgãos de Olimpio, o que não será possível devido à possibilidade de infeccção por covid-19 aos que receberem.

Publicidade

Trajetória de vida

O senador Major Olímpio (PSL-SP), que morreu aos 58 anos por complicações de covid-19, em São Paulo, teve sua vida e atuação políticas voltadas ao tema da segurança pública e em defesa dos órgãos que atuam nessa área, como as polícias e as guardas municipais.

Sérgio Olímpio Gomes nasceu em Presidente Venceslau (SP), em 1962. Ingressou na Polícia Militar em 1978, onde exerceu funções por 29 anos, alcançando a patente de major. Nesse período, foi presidente da Associação Paulista dos Oficiais da PM de SP e diretor da Associação dos Oficiais da PM.

Publicidade

Paralelamente, dedicou-se aos estudos e a diferentes atividades. Foi bacharel em ciências jurídicas e sociais, jornalista, professor de educação física, técnico em defesa pessoal, instrutor de tiro e autor de livros voltados para a questão da segurança.

Em 2006, foi eleito deputado estadual em São Paulo com 52.386 votos – seu primeiro cargo na política. Depois, foi reeleito em 2010, com 135.409 votos. Atuou como líder da bancada do PDT, seu partido à época, na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

Publicidade

Tornou-se deputado federal em 2015. Um ano depois, Olímpio ganhou destaque na imprensa por gritar seguidas vezes a palavra “vergonha” durante cerimônia em que a então presidente Dilma Rousseff (PT) dava posse ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. Lula era alvo da Operação Lava Jato, naquele momento

Ainda na Câmara, Olímpio apresentou projeto para que as guardas municipais sejam reconhecidas atividades insalubres para todos os fins, inclusive previdenciários.

Após filiar-se ao PSL, em 2018, Olímpio assumiu o posto de senador, em 2019. Na nova Casa, apresentou projetos como o que obriga condenados que saiam temporariamente das unidades prisionais para prisão domiciliar ou cumprimento de medida cautelar a usar e custear dispositivo de monitoramento eletrônico, como as tornozeleiras.

*Com informações da Agência Estado

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.