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Operação termina com 22 presos, carros, helicóptero e R$ 500 mil apreendidos

Polícia Federal investigou grupo que causou prejuízo de R$ 400 milhões com fraudes

Brasil|Do R7

Operação Esopo
Operação Esopo Operação Esopo
Grupo chegou a fazer saques de R$ 850 mil
Grupo chegou a fazer saques de R$ 850 mil Grupo chegou a fazer saques de R$ 850 mil

A Operação Esopo, desencadeada pela Polícia Federal nesta segunda-feira (9) em Minas Gerais e em outros 11 Estados, além do Distrito Federal, terminou com 22 pessoas presas. A ação investigou uma quadrilha acusada de fraudar processos licitatórios destinados à prestação de serviços, construção de cisternas, execução de festivais artísticos e eventos turísticos.

Ao todo foram cumpridos 101 mandados judiciais, expedidos pela Justiça Federal, sendo 25 de prisão temporária, 44 de busca e apreensão (sendo sete em Prefeituras, um em Ministério do Governo Federal e um em Instituto do Governo de Minas Gerais), 20 de sequestros de bens e 12 de condução coercitiva.

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A polícia apreendeu veículos, uma aeronave, documentação envolvendo o Instituto investigado, R$ 500 mil, o equivalente a R$ 50 mil em moedas estrangeiras (dólar, euro e libra), joias, relógios importados e drogas. O dano causado pelo grupo está estimado em R$ 400 milhões.

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Segundo as investigações, a quadrilha, que era formada por uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), empresas, pessoas físicas, servidores públicos de alto escalão e por agentes políticos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de atividades diversas à OSCIP junto a Prefeituras Municipais, Governos Estaduais e Ministérios do Governo Federal.

Assim, depois que o contrato era firmado, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou sequer eram executados com repasses milionários às empresas integrantes da organização. Assim, o desvio e a apropriação de recursos públicos por parte dos dirigentes da OSCIP era possibilitado, com o consequente retorno de parte desses valores a agentes públicos envolvidos em sua liberação.

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Os presos irão responder por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se condenados, os detidos podem ficar presos por mais de 30 anos.

A operação recebeu o nome de "Esopo", que faz uma referência à expressão "lobo em pele de cordeiro", que vem do idioma grego.

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