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Políticos lamentam morte do ex-ministro Gustavo Bebianno 

Ex-secretário-geral da Presidência faleceu aos 56 anos vítima de infarto fulminante. Janaina Paschoal e Alexandre Frota manifestaram pesar

Brasil|Do R7

Gustavo Bebbiano
Gustavo Bebbiano Gustavo Bebbiano

Políticos usaram suas redes sociais para manifestar pesar pela morte do ex-secretário-geral da Presidência Gustavo Bebianno ocorrida na madrugada deste sábado (14) em decorrência de um infarto fulminante.

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Um dos primeiros ministros do governo Jair Bolsonaro a se manifestar sobre a morte, Abraham Weintraub, da Educação, disse que estava deixando no passado qualquer divergência com ele. "Nesse momento deixo no passado divergências. Manifesto meus sentimentos à família e desejo que ele esteja em paz, em um lugar melhor", escreveu, em sua conta nas redes sociais.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, lembrou que Bebianno participou desde o início na campanha que elegeu Bolsonaro e disse que a política "não apaga o bom combate" que travaram juntos. "Transmito meus pêsames à família de Gustavo Bebianno, que esteve conosco desde os primeiros momentos da campanha vitoriosa de Jair Bolsonaro. Eventualmente, a política nos afasta, mas não apaga o bom combate que travamos juntos", escreveu o vice-presidente.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) afirmou que o Brasil "perdeu um homem bom, um homem que trabalhou intensamente pelo bem deste país e nunca se revoltou por ter sido injustiçado". E acrescentou: "há muito tempo, não sinto tanto uma morte. Minhas condolências à família do ex-ministro Gustavo Bebianno".

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O deputado federal pelo PT Rogério Correia escreveu que Bebianno sabia de "muitos podres" do presidente. "Na data que se completam dois anos que milicianos ligados à família Bolsonaro mataram Marielle. Gente estranha e inconfiável!", escreveu.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou que (o ex-ministro) se foi e levou com ele "muitas verdades". "O desgosto da vida matou Bebianno. Para uns e outros hoje vai ter festa no Palácio. Para amigos e família a saudade, e para o Brasil uma voz importante que se calou", disse o parlamentar. O PSDB lamentou publicamente a morte ex-ministro, assim como o governador de São Paulo, João Doria.

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O deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) destacou o papel de Bebianno na construção do Governo Bolsonaro. "Vi Bebianno duas vezes na vida aqui em São Paulo durante a campanha. Inegavelmente, ele foi um dos braços fortes que ajudou Bolsonaro a ser presidente. Só por isso já valeu a pena a sua existência aqui na Terra. Aos familiares, os meus sentimentos e ao Bebianno descanse em paz".

Por volta das 10h da manhã deste sábado, 'Bebianno' liderava os trending topics, assuntos mais comentados no Twitter no Brasil.

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O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), também se manifestou. "Uma pena, muito jovem. Bebianno nos deixa hoje, mas teve tempo para colaborar com sua parcela de cidadão e patriota", disse. Bivar também divulgou uma nota sobre a morte do ex-ministro. "Chega de sentimentos conspiratórios entre homens e mulheres de bem. É nessas figuras de bem que encontraremos o repouso de quem nos energiza pelo calor da paz, da confiança e da gratidão", afirma a nota.

Trajetória

O ex-ministro foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018 e se aproximou do presidente no início de 2017 como um admirador e eleitor. Ele se tornou presidente nacional do PSL quando Bolsonaro ingressou no partido.

Ao assumir a secretaria-geral da Presidência, foi alvo de críticas do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), e da ala ligada ao grupo do guru Olavo de Carvalho. Ele deixou o governo em 18 de fevereiro de 2019.

Após deixar o governo, Bebianno passou uma temporada nos Estados Unidos. Na volta ao Brasil, se aproximou de João Doria, para quem vinha prestando consultoria. Filiado ao PSDB, ele chegou a confirmar sua pré-candidatura a prefeitura do Rio no início do mês.

Até 14h30 deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos ainda não haviam se pronunciado publicamente sobre a morte do ex-aliado. 

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