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Cresce número de noivas no DF que acusam chef de cozinha de calote

Pelo menos 20 mulheres denunciaram o caso em duas delegacias; Polícia Civil repassou investigação para uma unidade especializada

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Refeição servida em buffet
Refeição servida em buffet Refeição servida em buffet

O número de noivas vítimas da chef de cozinha suspeita de fechar contratos, receber o pagamento antecipado e desaparecer aumentou. Pelo menos 20 mulheres já denunciaram o caso à Polícia Civil do Distrito Federal até a noite desta segunda-feira (5).

As vítimas têm casamentos com datas marcadas para os próximos meses, contrataram o serviço de buffet de Laís Caldas Souza, mas não conseguem encontrá-la ou falar com a suspeita. Ela atraiu os clientes oferecendo preços mais baratos do que a média cobrada pelo mercado, segundo as noivas.

O R7 tentou falar com a chef e com o marido dela, Bruno Augusto Miranda, mas ninguém atendeu ou retornou às ligações até a última atualização desta reportagem.

As vítimas registraram as primeiras denúncias nas delegacias da Asa Sul e do Guará, mas a investigação foi repassada a uma delegacia especializada. O caso está a cargo da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf).

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O caso veio à tona neste sábado (3), quando Laís Caldas Souza deveria fornecer comida durante uma confraternização de trabalho numa casa no Lago Norte pela manhã, mas não apareceu. A cliente que a contratou para o serviço também tinha fechado outros dois eventos com a chef. No caso do Lago Norte, o prejuízo foi de R$ 2.125.

A noiva soube por volta de 10h que a suspeita não tinha aparecido na festa. Ela tentou telefonar e decidiu procurá-la em casa, em Ceilândia. Mas, ao chegar ao endereço, descobriu que Laís Caldas Souza tinha entregue a chave para a proprietária e partido poucas horas antes.

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A vítima ainda tinha fechado com a chef uma segunda confraternização de trabalho nesta quinta-feira (8), no valor de R$ 1.350, e o próprio chá de cozinha, em 11 de fevereiro, por R$ 1.250.

Depois de desaparecer e parar de atender o celular, ela também cancelou os perfis nas redes sociais. Outra vítima contou que pagou R$ 3.800 para um casamento em 27 de janeiro e que Laís Caldas Souza ofereceu 50% de desconto para fechar o contrato como promoção de Black Friday, alegando que cobraria preços mais baratos para conseguir clientela suficiente para se firmar no mercado brasiliense.

Uma terceira vítima de Formosa (GO) disse ter desconfiado da mulher, mas não conseguiu encontrar nenhum cliente insatisfeito. Ela chegou a conversar com outra cliente que tinha casamento marcado para 31 de dezembro e também foi enganada. "Ela disse que tinha que pagar antecipado. Mas várias empresas cobram antecipadamente para fechar contrato e reservar a data", lamentou.

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