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Deputados aprovam MP que retoma Minha Casa, Minha Vida

Texto agora segue para o Senado; votação precisa ser concluída até 14 de junho para a norma não perder a validade

Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília

Deputados votaram de maneira remota devido ao feriado
Deputados votaram de maneira remota devido ao feriado Deputados votaram de maneira remota devido ao feriado

Os deputados aprovaram nesta quarta-feira (7) a Medida Provisória 1162/23 de retomada do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, extinto no governo Bolsonaro. A votação foi em regime remoto, já que os parlamentares foram dispensados do trabalho presencial nesta semana. A MP segue agora para o Senado. A votação precisa ser concluída até 14 de junho para a norma não perder a validade. 

O texto aprovado no plenário foi o relatório do deputado Fernando Marangoni (União-SP) que manteve a principal característica do novo Minha Casa, Minha Vida, que é o retorno da Faixa 1, destinada a famílias com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640).

O relator alterou outros trechos da proposta original, como, por exemplo, incluiu o cadastro preferencial de mulheres vítimas de violência, pessoas idosas e mães solo; cobrança de tarifa reduzida de energia para moradores do programa e incentivo fiscal a empresas que construírem unidades habitacionais em centros urbanos com utilização de energia limpa.

Leia mais: Governo regulamenta ampliação do Minha Casa, Minha Vida

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A MP traz, no entanto, alterações relacionadas ao financiamento e à construção das unidades habitacionais. A principal delas é a autorização para bancos privados, bancos digitais e cooperativas de crédito também participarem do programa como financiadores. Atualmente, a Caixa é a principal executora do Minha Casa, Minha Vida, com 99% do mercado, levando em consideração o uso de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

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A proposta também prevê a reforma de imóveis inutilizados em grandes cidades e o reajuste no valor de obras iniciadas, mas que ainda não foram concluídas.

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Operação do programa

O fim do monopólio da Caixa Econômica Federal como operadora do programa já tinha sido aprovado pela comissão mista no Congresso Nacional na última semana. A Caixa é o principal executor de 99% do programa, levando em consideração o uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Saiba mais: Congresso votará MP sobre Minha Casa, Minha Vida que acaba com monopólio da Caixa; veja mudanças

Com a mudança, bancos privados, digitais e cooperativas de crédito que fornecerem informações sobre as transferências ao governo com identificação do destinatário do crédito também poderão financiar moradias no programa.

A regra valerá para instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central para imóveis na Faixa 1 (famílias com renda mensal de até R$ 2.640) de cidades com até 80 mil habitantes. A medida ainda vai precisar de regulamentação por meio de uma portaria do Ministério das Cidades.

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