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Em regime remoto, deputados votam MP do Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira

Presidente da Câmara, Arthur Lira, pautou a votação da medida provisória no plenário; MP vence em 14 de junho

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Minha Casa Minha vida está na pauta da Câmara
Minha Casa Minha vida está na pauta da Câmara Minha Casa Minha vida está na pauta da Câmara

Trabalhando à distância, os deputados federais devem votar o relatório da medida provisória que recriou o programa Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira (7). O texto foi aprovado pela comissão mista na semana passada com alterações, entre elas o fim do monopólio da Caixa como operadora do programa. Se aprovada pela Câmara, a MP segue para o Senado. A votação nas duas Casas tem que acontecer até 14 de junho para a norma não perder a validade.

A votação da medida provisória é o único item da pauta da sessão desta quarta-feira, e o tema deve ser discutido mesmo com a Casa vazia. Isso porque o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), autorizou os parlamentares a participarem das votações de maneira remota durante a semana, por causa da folga de Corpus Christi, na quinta-feira (8).

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O texto que vai ser votado no plenário mantém a principal característica do novo Minha Casa, Minha Vida, que é o retorno da Faixa 1, destinada a famílias com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640).

A versão da medida traz alterações relacionadas ao financiamento e à construção das unidades habitacionais. A principal delas é a autorização para bancos privados, bancos digitais e cooperativas de crédito também participarem do programa como financiadores. Atualmente, a Caixa é a principal executora do Minha Casa, Minha Vida, com 99% do mercado, levando em consideração o uso de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

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A entrada de outros bancos no programa ficou condicionada à prestação de informações sobre as transferências ao governo, com a identificação do destinatário do crédito.

A regra valerá para instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central para imóveis na Faixa 1 de cidades com até 80 mil habitantes. A medida ainda vai precisar de regulamentação por meio de uma portaria do Ministério das Cidades.

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O programa também prevê três subsídios com o objetivo de redirecionar as moradias de baixa renda para áreas mais privilegiadas nas cidades:

• o verde: destinado a projetos com uso de tecnologias sustentáveis e ambientais;

• o de localização: para empreendimentos próximos a áreas urbanas e integrados ao transporte público; e

• o de qualificação: para construções que incluam áreas comerciais.

Confira outros pontos do novo programa:

• contratos de imóveis poderão ser firmados por meios digitais e eletrônicos;

• terão preferência no programa mulheres vítimas de violência; pessoas idosas e mães solo; pessoas com câncer, doenças crônicas ou degenerativas; em situação de vulnerabilidade social; em situação de emergência ou calamidade que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais; moradores de áreas de risco; e povos tradicionais e quilombolas;

• moradores do programa terão cobrança de tarifa de energia reduzida;

• empresas terão incentivo fiscal para construir unidades habitacionais em centros urbanos com utilização de energia limpa;

• unidades habitacionais terão que contar com espaços adequados e/ou destinados a animais domésticos;

• reforma de imóveis inutilizados em grandes cidades e o reajuste no valor de obras iniciadas, mas que ainda não foram concluídas;

• no mínimo, 5% dos recursos do programa devem ser usados para financiar a retomada de obras paradas, reforma ou requalificação de imóveis inutilizados e construção de habitações em cidades de até 50 mil habitantes.

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