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Em 22 dias, DF avança para 7ª etapa de plano de abertura de leitos

Fase seria ativada em condição mais grave da pandemia de Covid-19. Leitos em hospital da Polícia Militar custarão R$ 185 milhões

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Hospital de Campanha da Polícia Militar
Hospital de Campanha da Polícia Militar Hospital de Campanha da Polícia Militar

A secretaria de Saúde anunciou que o Distrito Federal chegou à última fase de mobilização de leitos para atender os pacientes infectados pelo coronavírus, semanas após início da abertura das vagas extras. Com isso, a pasta publicou o edital para contratação de empresa para gerir 60 leitos no Hospital da Polícia Militar.

Os detalhes da licitação foram publicados em edicão extra do Diário Oficial do DF dessa sexta-feira (4). O valor previsto para o contrato é de R$ 185.699.955. A empresa vencedora terá de prestar o serviço de atendimento hospitalar, com assistência multiprofissional ininterrupta, além de fornecer equipamentos e insumos. Perguntada sobre quando os leitos seriam ativados, a secretaria de Saúde não respondeu. 

O Hospital da PM foi inaugurado em agosto de 2020 como unidade de campanha. Em outubro de 2020, passou a direcionar contaminados pelo vírus a outros hospitais, e começou a operar para outros atendimentos, desmobilizando leitos Covid. Agora, com a demanda crescente por internações, a secretaria terá de remobilizá-lo.

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Em 14 de janeiro, a SES-DF anunciou a implementação de um plano de mobilização de leitos, estruturado em sete etapas, que seriam ativadas conforme a necessidade. A previsão era aumentar a capacidade da rede pública em até 217 leitos extras, entre vagas de enfermaria, cuidados intermediários e intensivos.

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Naquele contexto, 55 leitos de UTI estavam disponíveis nos hospitais públicos para pacientes com Covid-19. Agora, há 117. Em momentos mais graves da pandemia, o DF já chegou a dispor de mais de 600 leitos. 

Desde novembro do ano passado, quando os indicadores da pandemia apresentaram queda e a pressão sob o sistema de saúde diminuiu, a pasta vinha desativando leitos, como por exemplo, os do Hospital do Gama. No entanto, ao longo de janeiro de 2022, o registro de novos casos explodiu no DF.

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Um levantamento da Companhia de Planejamento (Codeplan) aponta que em um mês, os contágios subiram 3.190%. A demanda por UTIs também deu um salto: 538%, no período analisado. Nessa sexta, 6.202 dignósticos foram notificados, elevando o total de casos ativos a 57.188. Ao todo, 11 mortes foram computadas.

Enquanto isso, as UTIs seguem lotadas. Neste sábado (5), o painel InfoSaúde informava que restava apenas uma vaga para acomodar pacientes adultos, e 33 pacientes com suspeita ou confirmação da infecção estão na fila de espera. Taxa de ocupação geral é de 94,17%.

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