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Em reunião no TSE, Google diz que vai cumprir decisões de corregedor

Corregedor-geral eleitoral reuniu-se com representantes das redes sociais nesta quinta-feira (23)

Brasília|Emerson Fraga, do R7, em Brasília

Sede do Tribunal Regional Eleitoral, em Brasília (DF)
Sede do Tribunal Regional Eleitoral, em Brasília (DF) Sede do Tribunal Regional Eleitoral, em Brasília (DF)

Em reunião nesta quinta-feira (23) com o corregedor-geral eleitoral, Luis Felipe Salomão, o Google disse que está estudando uma forma de cumprir as determinações do ministro contra a disseminação de fake news. Salomão estabeleceu que canais, perfis e páginas propagadoras de notícias falsas não consigam mais “se alimentar de modo recíproco, interrompendo, assim, a propagação de desinformação”, conforme nota do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No encontro, Salomão reafirmou que espera do Google providências para proibir o uso de algoritmos que sugiram ou indiquem canais e vídeos de conteúdo político que propagam fake news. A única exceção seria a busca ativa por meio de palavras-chave.

A reunião contou ainda com a participação de representantes do Facebook, Instagram, Twitch, Twitter e YouTube (que pertence ao Google). No encontro, foi traçado um panorama das ações já adotadas pelas redes para “desmonetizar” perfis e páginas que disseminam desinformação. “Desmonetizar” é suspender o envio de recursos financeiros como pagamento por divulgação de publicidade ou volume de acessos.

A decisão cautelar que bloqueia os repasses financeiros a esses canais foi tomada no dia 16 de agosto pelo ministro Salomão. Além de apurar a articulação de rede de pessoas e empresas que disseminam notícias falsas, o inquérito investiga o possível abuso de poder econômico e político.

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Durante a reunião, o representante da Polícia Federal pediu às empresas que administram as redes sociais um levantamento detalhado sobre a evolução do número de seguidores dessas páginas e perfis nos últimos meses, os vídeos mais monetizados e a evolução dos ganhos dos investigados.

Esse foi o terceiro encontro em Brasília entre os representantes das plataformas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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