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Gleisi diz que Lula vai descumprir compromisso de campanha se taxar combustíveis

Presidente do PT critica possível volta de impostos sobre gasolina e etanol e pede mudança em política de preços da Petrobras

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Lula em evento ao Dia Internacional das Mulheres, em São Paulo, com a deputada Gleisi Hoffmann
Lula em evento ao Dia Internacional das Mulheres, em São Paulo, com a deputada Gleisi Hoffmann Lula em evento ao Dia Internacional das Mulheres, em São Paulo, com a deputada Gleisi Hoffmann

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), criticou nesta sexta-feira (24) a possibilidade de o governo voltar a cobrar impostos federais sobre gasolina e etanol. Segundo ela, caso isso aconteça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai descumprir compromissos assumidos durante a campanha eleitoral.

A desoneração tributária dos dois combustíveis está prevista para terminar na próxima quarta-feira (1º). Se o governo decidir não prorrogar a isenção, o preço do litro da gasolina deverá subir R$ 0,68 nos postos e o do etanol, R$ 0,24, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Pelas redes sociais, Gleisi disse que o PT não é contra taxar combustíveis, mas afirmou que “fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”.

Além disso, a presidente do partido defendeu uma revisão da política de preços que a Petrobras adota para definir o preço de comercialização dos combustíveis no Brasil. A forma usada é a PPI (política de paridade internacional), que faz com que os preços da gasolina, do etanol e do óleo diesel acompanhem a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional, bem como a do dólar.

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“Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras. Isso será possível a partir de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o país”, comentou.

“A tal PPI sempre foi inflacionária e só favorece a indecente distribuição de lucros e dividendos da Petrobras. Isso também tem de mudar. Nosso desafio é equilibrar uma política de preços mais justa com a geração de caixa necessária para retomar e impulsionar os investimentos da Petrobras, fundamentais para o crescimento da economia, geração de empregos e de oportunidades”, acrescentou.

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