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Invasão do Planalto, STF e Congresso em Brasília

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Interventor federal exonera 13 servidores da segurança no DF

Dispensa da equipe nomeada por Anderson Torres foi anunciada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal nesta terça-feira (10)

Brasília|Do R7, em Brasília

Interventor federal no DF, Ricardo Cappelli
Interventor federal no DF, Ricardo Cappelli Interventor federal no DF, Ricardo Cappelli

O interventor do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, exonerou 13 servidores da segurança pública nomeados pelo ex-secretário Anderson Torres que atuaram no domingo (8), dia em que extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. As dispensas foram publicadas em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) desta terça-feira (10).

Entre os exonerados está o ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF, Fábio Augusto Vieira, que foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O substituto, Klepter Rosa Gonçalves, foi nomeado no mesmo ato do DODF. Cappelli já tinha anunciado a troca na última segunda-feira (9).

O interventor trocou cargos como a chefia e a subchefia do Departamento de Operações da PM, 1º comando do Policiamento Regional, comando do Batalhão de Policiamento de Choque, chefia de gabinete, Subsecretaria de Inteligência, Secretaria-Executiva e Subscretaria de Gestão de Pessoas — cargos-chave para o comando da Secretaria de Segurança Pública.

Em rede social, Cappelli afirmou que as exonerações e trocas buscam "restabelecer no comando do órgão a equipe que administrou com sucesso a operação de segurança da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva". 

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Nesta terça, Cappelli sugeriu, ainda, uma eventual sabotagem por parte de Anderson Torres frente à invasão de extremistas do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. 

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Na manhã de segunda-feira (9 de janeiro), policiais militares desmontaram o acampamento de manifestantes extremistas em frente ao QG do Exército, em Brasília. A ação aconteceu após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ter determinado a desocupação do local durante a madrugada
Antes mesmo de os militares chegarem, os manifestantes já se retiravam do acampamento, que estava montado desde novembro do ano passado, após as urnas terem confirmado a vitória do presidente Lula
Policiais da tropa de choque, com capacete e escudo, também participaram da ação contra os manifestantes em frente ao QG do Exército, em Brasília
Assim como aconteceu na tarde de 8 de janeiro, a cavalaria da Polícia Militar atuou para ajudar a expulsar os manifestantes antidemocráticos do acampamento na capital federal
O desmonte acontece depois da ação de vândalos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que invadiram o Palácio do Planalto, os prédios do Congresso Nacional e do STF, e depredaram as sedes dos Três Poderes
Assim que os policiais chegaram ao acampamento, alguns manifestantes se organizaram e saíram rapidamente, com medo de serem presos. O mesmo aconteceu com os vândalos que invadiram as sedes dos Três Poderes na tarde de 8/1
As sedes dos Três Poderes, em Brasília, ficaram totalmente cercadas por homens fazendo a segurança do local

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Na manhã de segunda-feira (9 de janeiro), policiais militares desmontaram o acampamento de manifestantes extremistas em frente ao QG do Exército, em Brasília. A ação aconteceu após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ter determinado a desocupação do local durante a madrugada
Antes mesmo de os militares chegarem, os manifestantes já se retiravam do acampamento, que estava montado desde novembro do ano passado, após as urnas terem confirmado a vitória do presidente Lula
Policiais da tropa de choque, com capacete e escudo, também participaram da ação contra os manifestantes em frente ao QG do Exército, em Brasília
Assim como aconteceu na tarde de 8 de janeiro, a cavalaria da Polícia Militar atuou para ajudar a expulsar os manifestantes antidemocráticos do acampamento na capital federal
O desmonte acontece depois da ação de vândalos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que invadiram o Palácio do Planalto, os prédios do Congresso Nacional e do STF, e depredaram as sedes dos Três Poderes
Assim que os policiais chegaram ao acampamento, alguns manifestantes se organizaram e saíram rapidamente, com medo de serem presos. O mesmo aconteceu com os vândalos que invadiram as sedes dos Três Poderes na tarde de 8/1
As sedes dos Três Poderes, em Brasília, ficaram totalmente cercadas por homens fazendo a segurança do local

Na manhã de segunda-feira (9 de janeiro), policiais militares desmontaram o acampamento de manifestantes extremistas em frente ao QG do Exército, em Brasília. A ação aconteceu após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ter determinado a desocupação do local durante a madrugada

"O ex-ministro da Justiça Anderson Torres assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, fez uma série de alterações na pasta e viajou. É coincidência um ex-ministro de Bolsonaro assumir a Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 [de janeiro] e no dia 8 [de janeiro] acontecer o que aconteceu? Não me parece coincidência", afirmou o interventor.

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Questionado por jornalistas se há provas de sua acusação, Cappelli afirmou que "as investigações estão abertas". "O ministro Alexandre de Moraes já tomou uma série de decisões, e tudo vai ser apurado. É muito estranho que uma manifestação, com cerca de 5.000 pessoas, consiga fazer o que fez", avalia. Segundo o interventor, a invasão só acontece se houver a parcimônia e eventual conivência.

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Diversos jornais internacionais, como o New York Times, dos EUA, destacaram na capa de sua edição desta segunda-feira (9) os atos de vandalismo ocorridos no prédio do STF, no Congresso e no Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8). Veja a repercussão da invasão ao redor do mundo *Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Ferreira
O jornal The Washington Post, também dos Estados Unidos, optou pelo título 'Repartições do governo do Brasil atacadas' e relacionou o ocorrido em Brasília com os ataques ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021
O Guardian, do Reino Unido, foi mais um veículo que comparou os atos antidemocráticos em Brasília aos que aconteceram em Washington. 'Invasão no estilo do Capitólio no Brasil: apoiadores de Bolsonaro atacam Congresso'
Outro jornal que repercutiu a invasão dos prédios públicos por extremistas foi o Clarín, da Argentina
O periódico Le Monde, da França, comentou o impacto da invasão na democracia brasileira. 'Brasil: a democracia abalada com a invasão ao coração do poder'
O jornal El País, da Espanha, escolheu como título: 'Assalto à democracia no Brasil; bolsonaristas atacam as instituições em Brasília'
O Público, de Portugal, também teve como capa a imagem da invasão do prédio do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, por extremistas
O Wall Street Journal, dos EUA, foi outro jornal a noticiar os atos de vandalismo em Brasília, que deixou quadros rasgados e móveis estragados
O Jerusalem Post, de Israel, também dedicou parte de sua primeira página para comentar a invasão dos prédios públicos. A Conib (Confederação Israelita Brasil) divulgou uma nota oficial em que condena e repudia 'com veemência' os atos antidemocráticos
O periódico Toronto Star, do Canadá, publicou: 'Ataque à democracia'
O Corriere Della Sera, da Itália, foi outro veículo que estampou sua capa com a invasão ocorrida em Brasília
O jornal Le Soir, da Bélgica, trouxe escrito: 'Brasil. A democracia atacada'

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Diversos jornais internacionais, como o New York Times, dos EUA, destacaram na capa de sua edição desta segunda-feira (9) os atos de vandalismo ocorridos no prédio do STF, no Congresso e no Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8). Veja a repercussão da invasão ao redor do mundo *Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Ferreira
O jornal The Washington Post, também dos Estados Unidos, optou pelo título 'Repartições do governo do Brasil atacadas' e relacionou o ocorrido em Brasília com os ataques ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021
O Guardian, do Reino Unido, foi mais um veículo que comparou os atos antidemocráticos em Brasília aos que aconteceram em Washington. 'Invasão no estilo do Capitólio no Brasil: apoiadores de Bolsonaro atacam Congresso'
Outro jornal que repercutiu a invasão dos prédios públicos por extremistas foi o Clarín, da Argentina
O periódico Le Monde, da França, comentou o impacto da invasão na democracia brasileira. 'Brasil: a democracia abalada com a invasão ao coração do poder'
O jornal El País, da Espanha, escolheu como título: 'Assalto à democracia no Brasil; bolsonaristas atacam as instituições em Brasília'
O Público, de Portugal, também teve como capa a imagem da invasão do prédio do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, por extremistas
O Wall Street Journal, dos EUA, foi outro jornal a noticiar os atos de vandalismo em Brasília, que deixou quadros rasgados e móveis estragados
O Jerusalem Post, de Israel, também dedicou parte de sua primeira página para comentar a invasão dos prédios públicos. A Conib (Confederação Israelita Brasil) divulgou uma nota oficial em que condena e repudia 'com veemência' os atos antidemocráticos
O periódico Toronto Star, do Canadá, publicou: 'Ataque à democracia'
O Corriere Della Sera, da Itália, foi outro veículo que estampou sua capa com a invasão ocorrida em Brasília
O jornal Le Soir, da Bélgica, trouxe escrito: 'Brasil. A democracia atacada'

Diversos jornais internacionais, como o New York Times, dos EUA, destacaram na capa de sua edição desta segunda-feira (9) os atos de vandalismo ocorridos no prédio do STF, no Congresso e no Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8). Veja a repercussão da invasão ao redor do mundo *Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Ferreira

Prisão de Anderson Torres

O ministro Alexandre de Moraes determinou, também, a prisão do ex-ministro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres. A Polícia Federal cumpriu na tarde desta terça-feira (10) mandado de busca e apreensão na casa dele. Torres foi exonerado da Secretaria de Segurança Pública do DF no domingo (8).

Torres, que está passando férias nos Estados Unidos, afirmou que voltará ao Brasil para se apresentar à Justiça e cuidar da sua defesa. A expectativa é que ele desembarque em Brasília nesta quarta-feira (11).

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