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Justiça determina a prisão preventiva de três suspeitos de bloqueio de rodovias em MT

Além de interditarem estradas, os homens teriam atirado contra uma viatura da Polícia Militar de Mato Grosso

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Manifestantes que contestam o resultado das eleições interditam rodovia
Manifestantes que contestam o resultado das eleições interditam rodovia Manifestantes que contestam o resultado das eleições interditam rodovia

A Justiça Federal decretou a prisão preventiva de três suspeitos de envolvimento em atos que interditaram rodovias em Nova Mutum (MT) na última quarta-feira (23). De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), os envolvidos foram presos em flagrante depois de terem furtado pneus de uma borracharia para bloquear a BR-163. Eles agora ficarão presos por tempo indeterminado.

O MPF informou que os três são investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de outro meio de transporte, tentativa de homicídio qualificado e abolição violenta do Estado democrático de direito, todos previstos no Código Penal Brasileiro.

Após terem ateado fogo aos pneus, os investigados teriam sido abordados por uma viatura da Polícia Militar de Mato Grosso e atirado contra a guarnição. Ele teriam ainda retirado as placas de uma caminhonete usada no crime para dificultar a identificação por parte da polícia. Em seguida, se apresentaram à PM, mas sem entregar a arma usada.

No interior da caminhonete, os policiais encontraram uma cápsula de munição usada em uma pistola calibre 9 mm.

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Para o juiz da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, Jeferson Schneider, as ações descritas revelam que os acusados se organizaram para tentar impedir a passagem de veículos e atentar contra o resultado das eleições.

"Todas essas circunstâncias revelam uma conduta premeditada, organizada, continuada e com nítida escalada de violência tendente a obstruir a livre circulação de pessoas e veículos no Estado de Mato Grosso, tudo com o aparente objetivo de impugnar o resultado das urnas, cujo resultado já foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral", afirmou o magistrado. A Justiça Federal também autorizou a quebra de sigilo telefônico e de mensagens dos homens para auxiliar na investigação.

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