Vídeo: armados, manifestantes atacam posto de concessionária em rodovia de Mato Grosso
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, manifestantes tentaram detonar dinamites em um trecho da BR-174
Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília, e Natália Martins, da Record TV
![Explosivo caseiro encontrado pela PRF em estrada de Mato Grosso](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/J45BBRLSFJNWXF52J32GP46YWA.jpg?auth=d18aa1536ae390f9c9c9397d472b68017399cb781014e7c5fbf3ecdc6ca77c59&width=771&height=419)
Usando armas de grosso calibre, manifestantes atacaram um posto de uma concessionária que administra a BR-174, na altura do quilômetro 535, em Comodoro, em Mato Grosso. Durante o ato, um caminhão e uma ambulância foram danificados, e a cabine em que ficam os funcionários foi destruída.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) encontrou dinamites caseiras que estavam sendo colocadas na rodovia. Imagens obtidas pelo R7 e pela Record TV mostram a preparação para a realização da detonação dos artefatos e o momento da chegada dos criminosos ao local, durante a noite de sábado (19).
De acordo com informações da corporação, o material seria inserido em buracos feitos na rodovia, com o objetivo de danificar o asfalto e impedir a passagem de veículos. Eles foram impedidos pela polícia. Os manifestantes não aceitam o resultado da eleição presidencial. Os protestos ocorrem também em outros estados do país, a maioria deles perto de instalações militares.
![Buracos feitos em rodovia para instalação de explosivos, em Mato Grosso](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/VRLUTKHAK5LUHMRX53NLLCE2D4.jpg?auth=8f7fce37b4efa54694a2319e3bed40183aead9f2829fe2ddd00630d0cb763f08&width=1280&height=960)
As informações devem ser repassadas à Polícia Federal para abertura das investigações. A Força Nacional aguarda a solicitação do governador de Mato Grosso para enviar tropas para atuar nas rodovias. O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que o estado é um dos com mais conflitos do país neste momento e que as forças policiais locais enfrentam dificuldade em dispersar os protestos.
Desde quinta-feira passada (17), 15 pessoas foram presas e outras 50 foram identificadas por participação nos ataques.