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Ministério da Saúde entrega mais 2,5 milhões de testes rápidos 

Previsão era encerrar janeiro com 28 milhões de exames enviados aos estados e DF, mas a pasta conseguiu distribuir 20,7 milhões

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Os testes são entregues a estados de acordo com a demanda
Os testes são entregues a estados de acordo com a demanda Os testes são entregues a estados de acordo com a demanda

Em meio ao aumento de casos de Covid-19 impulsionados pela variante Ômicron, o Ministério da Saúde entregou, nesta segunda-feira (31), mais 2,5 milhões de testes rápidos de antígeno para auxiliar estados e o Distrito Federal na detecção e controle de novas contaminações. A pasta encerra janeiro destinando 20,7 milhões de exames aos entes, quantitativo menor do que os 28 milhões previstos anteriormente.

Em 2021, o ministério também não conseguiu cumprir a previsão de distribuição dos testes rápidos. Dos 60 milhões de exames previstos a partir de setembro, quando foi iniciado o PNE-Teste (Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19), foram entregues 43,8 milhões. De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o motivo é a escassez de produtos diante da alta demanda em todo o mundo. 

"É um problema mundial. Os Estados Unidos são o maior país do mundo, mas têm problemas com testes", disse, durante entrevista no Rio de Janeiro, no sábado (29). O problema, no entanto, é contornado no país devido à produção interna, ressaltou o ministro, citando que a pasta conta com aquisições feitas junto à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). 

Ainda assim, Queiroga admitiu a necessidade de ampliar o diagnóstico, dividindo a atribuição do ministério na ampliação da política de testagem com os estados e municípios, que têm a missão de requisitar e realizar as testagens. "Estamos distribuindo os testes rápidos de antígeno, que são realizados na atenção primária, ou seja, os 5.570 municípios recebem esses testes."

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Autotestagem

A implementação do autoteste no país também deve contribuir para a política de expansão da imunização, lembrou Queiroga. "A sociedade pode buscar as farmácias, realizar o autoteste, que é uma iniciativa que se soma às políticas públicas." Os exames ainda não estão disponíveis, já que precisam ser registrados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A previsão é que os pedidos comecem a ser protocolados nesta semana e as liberações saiam a partir de fevereiro.

A Anvisa deu aval para o uso e venda de autotestes de Covid-19 no Brasil na sexta (28). De acordo com o PNE-Testes, os exames são indicados a "qualquer indivíduo brasileiro ou estrangeiro, sintomático ou assintomático, independentemente de seu estado vacinal ou idade".

Os autotestes, no entanto, não são capazes de apresentar um diagnóstico da doença. Por isso, diante de um resultado positivo, portanto, o indivíduo precisará recorrer a uma unidade de saúde ou ao teleatendimento, a fim de complementar o diagnóstico e receber o correto encaminhamento médico e sanitário.

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