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Ministério recebeu 50 mil denúncias de possíveis vândalos e financiadores de atos

Os dados dos denunciantes e as informações repassadas ao Ministério da Justiça serão mantidos em sigilo

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Extremistas invadiram o prédio do STF, em Brasília, neste domingo (8)
Extremistas invadiram o prédio do STF, em Brasília, neste domingo (8) Extremistas invadiram o prédio do STF, em Brasília, neste domingo (8)

Em pouco mais de 24 horas, o Ministério da Justiça recebeu 50 mil denúncias de possíveis vândalos e financiadores dos atos antidemocráticos em Brasília no último domingo (8). Isso significa que o órgão está recebendo cerca de 2.000 denúncias a cada hora.

O canal foi criado às 9h da manhã de segunda-feira (9) como uma maneira de identificar os invasores que promoveram a quebradeira no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). 

As informações podem ser enviadas ao email denuncia@mj.gov.br. Os dados dos denunciantes são mantidos em sigilo. As denúncias apontam links de páginas de redes sociais, vídeos, anexos e outras informações sobre extremistas.

"Esse email visa a que a sociedade colabore. Há uma equipe fazendo a triagem para que a responsabilidade penal vá além daqueles que estiveram presencialmente aqui na Esplanada, ou seja, nós queremos chegar até aos financiadores, aos organizadores", explicou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

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Segundo o Ministério da Justiça, as denúncias são analisadas pela Secretaria Nacional de Acesso à Justiça. Todos os casos serão devidamente apurados pelas autoridades competentes, e os participantes responderão criminalmente.

"Os dados enviados nas denúncias serão encaminhados para a Polícia Federal, responsável por iniciar a investigação desses financiadores para que a lei seja cumprida e os responsáveis por financiar esse ataque contra as instituições sejam devidamente punidos”, explicou o secretário Nacional de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira.

Ao todo, 1.500 pessoas estão presas por participação nos atos de vandalismo. Elas estão na sede da Polícia Civil, na Superintendência da Polícia Federal e na Academia da PF. Somam-se aos detidos os extremistas que resistiram à desmobilização do acampamento em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, na manhã de segunda-feira (9).

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