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Moraes prorroga inquérito sobre interferência de Bolsonaro na PF

Magistrado atendeu a pedido da autoridade policial, que apura se o presidente tentou influenciar nos trabalhos da corporação

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ministro Alexandre de Moraes, um dos 11 integrantes do plenário do Supremo Tribunal Federal
Ministro Alexandre de Moraes, um dos 11 integrantes do plenário do Supremo Tribunal Federal Ministro Alexandre de Moraes, um dos 11 integrantes do plenário do Supremo Tribunal Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou um inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. De acordo com o despacho do magistrado, as diligências ficam prorrogadas por mais 90 dias. A determinação prolonga a investigação a partir do prazo previsto anteriormente, que vale até o dia 27 deste mês.

O chefe do Executivo é acusado de tentar influenciar nos trabalhos da corporação para proteger familiares e amigos no Rio de Janeiro. As suspeitas tiveram início após acusações feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro, que ocupou o cargo de titular na pasta da Justiça nos primeiros meses do governo atual.

O pedido de prorrogação partiu da Polícia Federal, que aponta a necessidade de realizar novas diligências e colher mais informações e documentos para nortear o relatório final, que será encaminhado ao Supremo e à PGR (Procuradoria-Geral da República). Bolsonaro chegou a falar em "interferir" em uma reunião realizada no Palácio do Planalto em abril de 2020.

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No entanto, o presidente afirma que as declarações não foram referentes às atividades da PF. O chefe do Executivo sustenta que ele se referia a segurança pessoal, no Rio de Janeiro, voltada para proteger familiares.

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